Recentemente, a Conmebol aplicou uma multa significativa ao clube Atlético devido a infrações ocorridas durante a partida contra o Fluminense nas quartas de final da Copa Libertadores. A partida, que terminou com uma vitória do Atlético por 2 a 0, foi disputada na Arena MRV e teve algumas ocorrências problemáticas que resultaram nas penalidades financeiras.
Segundo informações apuradas, as infrações que motivaram a aplicação das multas incluem o uso de sinalizadores nas arquibancadas do estádio, bem como gritos homofóbicos direcionados ao goleiro Fábio. Este último, ex-jogador e ídolo do maior rival do Atlético, o Cruzeiro, foi alvo constante durante o jogo, especialmente ao cobrar tiros de meta.
Quais foram as penalidades financeiras impostas ao Atlético?
Somadas, as multas chegam a quase R$ 1 milhão. Pelo uso de sinalizadores, a Conmebol determinou um pagamento de US$ 80 mil, que corresponde a aproximadamente R$ 455,5 mil. Já pelos cânticos classificados como homofóbicos, a entidade estipulou uma multa ainda maior, de US$ 100 mil, cerca de R$ 569,5 mil. Ambos os valores deverão ser pagos à Conmebol e refletem a rígida postura da federação em relação a comportamentos inadequados em eventos esportivos.
Como o Atlético pretende prevenir futuras infrações?

Diante das sanções, o Atlético prepara ações para intensificar suas campanhas de conscientização contra o uso de sinalizadores e promover iniciativas contra a homofobia e o racismo. Tais medidas serão voltadas para os frequentadores da Arena MRV, de modo a prevenir novos incidentes e garantir um ambiente mais seguro e inclusivo para todos os torcedores.
Qual é a posição da Conmebol sobre o caso?
A Conmebol, até o momento, não se pronunciou sobre o incidente específico com o Atlético. No entanto, a entidade já deixou clara sua posição de tolerância zero com comportamentos discriminatórios e perigosos nas competições que organiza, algo que vem sendo reforçado através de penalidades financeiras e regulamentos rígidos.
Essa situação salienta a importância de clubes e torcedores trabalharem juntos para promover um ambiente esportivo responsável e inclusivo, livre de manifestações discriminatórias e práticas perigosas. A responsabilização é um passo essencial para a evolução do futebol como um espetáculo acessível e respeitoso para todos.