Nesta quinta-feira, as análises do mercado financeiro participaram do programa Pre-Market destacaram a volatilidade do dólar futuro e a saída de recursos da bolsa brasileira. Segundo especialistas, o dólar segue uma trajetória de alta, mesmo com sinais de topos descendentes no gráfico, sugerindo que a moeda pode entrar em fase corretiva a curto prazo. No pregão de ontem, o dólar operou entre R$5,630 e R$5,704, consolidando-se acima das médias móveis, indicando uma perspectiva de valorização.
No mercado internacional, as bolsas começaram o dia otimistas. O índice Nasdaq subiu 0,78%, impulsionado por ganhos no setor de tecnologia e semicondutores, com destaque para a TSMC, que apresentou resultados positivos. O S&P 500 e o Dow Jones também registraram alta, de 0,40% e 0,10%, respectivamente, fortalecendo o apetite por ativos de risco.
Por outro lado, o Ibovespa enfrenta desafios com a saída de capital estrangeiro. Em outubro, a bolsa acumulou uma retirada de R$3,4 bilhões, e, no acumulado do ano, o volume de recursos que deixou o mercado brasileiro chegou a R$31,6 bilhões. Apesar do cenário desfavorável, o índice fechou o último pregão em alta de 0,54%, sustentado pelo vencimento de opções e pela rolagem dos contratos futuros de outubro para dezembro.
O petróleo também impactou as expectativas do mercado. O barril do Brent foi cotado a US$89,39, enquanto o WTI ficou em US$87,05, ambos em alta de 0,2%. No entanto, o movimento é considerado neutro para a Petrobras, que já precificou essas variações.
A recomendação de ativos foi outro ponto de destaque. A ação da Ultrapar, apesar da tendência baixista, apresentou sinais de reversão e é vista como uma oportunidade de compra. A estratégia sugere um stop técnico em R$20,50 e alvos entre R$21,80 e R$22,80. Já para o Banco Inter, o rompimento de uma linha de tendência de baixa e a formação de um pivô indicam possibilidade de valorização até R$39, com stops em R$34,80 e R$32,50.
Enquanto o mercado internacional mostra otimismo, analistas alertam que o fluxo cambial desfavorável no Brasil pode continuar pressionando o Ibovespa. A volatilidade deve seguir alta nos próximos pregões, com o câmbio no centro das atenções dos investidores.