
O foco é a Play Store, e a questão é a cobrança para os desenvolvedores por pagamentos feitos pelos clientes por meio de seus aplicativos e o favorecimento dos seus próprios aplicativos em relação aos de seus concorrentes.
Procuradores-gerais de 36 estados e do Distrito de Columbia, estão á frente deste processo, aberto ontem, no Norte da Califórnia. Os estados incluem Califórnia, Colorado, Iowa, Nebraska, Nova York e Carolina do Norte.
O processo diz que o Google usou táticas anticompetitivas para extrair uma comissão de 30% dos consumidores, que compram assinaturas e conteúdo digital em seus telefones Android.
Veja também:
- Brasil Pra Frente: Episódio discute os impactos da reforma tributária; assista
- Ex-diretor da Saúde Roberto Dias paga fiança de R$ 1.100 e deixa prisão
Os desenvolvedores de aplicativos, dizem que não têm escolha a não ser usar o software do Google para distribuição. Enquanto isso, os consumidores não têm opções porque o Android é o único sistema operacional disponível em muitos aparelhos.
A Google Play Store distribui mais de 90% dos aplicativos Android nos EUA, enquanto nenhuma outra loja Android tem mais de 5% do mercado, de acordo com o processo.
Outro tópico levantado é a ocasião em que o Google tentou “atrair” a Sansung, maior fabricante de telefones Android, oferecendo incentivos para transformar sua loja de aplicativos Galaxy em uma “marca branca” para a Play Store.
O Google também frustrou esforços anteriores da Amazon de usar sua própria loja de distribuição no Android.
Histórico de processos
A empresa enfrenta um processo no Departamento de Justiça que afirma que o Google teria usado contratos de exclusão para garantir o status padrão de seus aplicativos em dispositivos de fabricantes que usavam seu sistema operacional móvel Android.
Ela também enfrenta uma ação judicial que envolve negócios de tecnologia de publicidade e um suposto acordo anticompetitivo com o Facebook.
A terceira ação judicial anterior a esta diz que o Google limita os provedores de pesquisa vertical, como o Yelp e o Tripadvisor, de alcançar os consumidores usando “conduta discriminatória em sua página de resultados de pesquisa”.
O processo ainda deixa um puxão de orelhas no Google, dizendo que “Em vez de produzir uma experiência melhor de distribuição de aplicativos, o Google usa barreiras anticompetitivas para proteger seu poder de monopólio e aumentar sua receita.