
A ata da reunião do Fed (banco central americano) de junho mostra que a autoridade já começou a discutir como retirar os estímulos monetários que implementou durante a pandemia, embora veja que ainda não é o momento para mudanças.
O documento divulgado nesta quarta-feira (7) mostra que o Fed avalia que o objetivo de mais progresso substancial da recuperação da economia dos Estados Unidos ainda não fora atingido de forma geral, mas espera que os avanços continuem.
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Vários membros do Fed, porém, disseram que as condições para reduzir as compras de ativos serão “atingidas de certa forma mais cedo do que eles esperavam”, enquanto outros viram um sinal menos claro vindo dos dados.
“Em geral, os participantes julgaram que, por uma questão de planejamento prudente, é importante estar bem posicionado para reduzir o ritmo de compras de ativos, se apropriado, em resposta a acontecimentos econômicos inesperados, incluindo progresso mais rápido do que o esperado na direção das metas do Comitê ou o surgimento de riscos que possam impedir o cumprimento das metas do Comitê”, apontou a ata.
A maioria dos participantes também não vê riscos na inflação americana, que julgam como momentânea.
O documento tranquilizou o mercado financeiro. Depois da sua divulgação, o dólar, que chegou a R$ 5,28 pela manhã, zerou ganhos, operando estável.
No momento, a moeda americana sobe 0,3%, a R$ 5,2250.
O Ibovespa tem alta de 1,5%, a 126.990,21 pontos.
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