A taxa de desocupação no Brasil ficou em 6,6% no trimestre encerrado em agosto de 2024, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgados pelo IBGE. Este é o menor índice para um trimestre encerrado em agosto desde o início da série histórica, iniciada em 2012.
O resultado representa uma queda de 0,5 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre de março a maio de 2024, quando a taxa era de 7,1%. Em comparação com o mesmo trimestre de 2023, o recuo foi ainda mais expressivo, com uma redução de 1,2 p.p., já que a taxa era de 7,8%.
O número total de pessoas desocupadas atingiu 7,3 milhões no trimestre encerrado em agosto, registrando uma queda significativa em ambas as comparações. Em relação ao trimestre anterior, houve um recuo de 6,5%, o que equivale a 502 mil pessoas a menos na condição de desocupadas.
Já na comparação anual do indicador, o contingente de desocupados caiu 13,4%, o que representa 1,1 milhão de pessoas a menos procurando emprego.
O economista Maykon Douglas destacou que a sondagem da PNAD apresentou mais um bom resultado, com a taxa de desemprego caindo para 6,6% no trimestre encerrado em agosto, refletindo uma queda ligeira de 6,8% para 6,7% na série ajustada sazonalmente. “Foi um resultado melhor do que o anterior. Em julho, a taxa de desemprego caiu devido a uma leve queda da taxa de participação da força de trabalho, não por um aumento da ocupação. Em agosto, o desemprego recuou apesar de uma leve alta de 0,1 p.p. na taxa de participação, na série com ajuste”, analisou Douglas.
Ele também ressaltou a melhora nos rendimentos, com o salário real efetivo subindo 0,5% em relação à leitura anterior e a massa salarial avançando 0,8%. “É novamente uma dupla combinação entre mais pessoas empregadas e ganhando, na média, mais”, afirmou o economista.
Para mais informações, veja mais no site IBGE.