O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), amplamente utilizado como referência para reajuste de contratos de aluguel no Brasil, avançou 0,62% em setembro, conforme divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Esse desempenho representa uma aceleração em relação ao mês anterior, quando o índice havia registrado alta de 0,29%. Com este resultado, o IGP-M acumula uma elevação de 2,64% no ano e de 4,53% nos últimos 12 meses. Em comparação com setembro de 2023, o índice apresentou um aumento mais expressivo, já que naquele período havia registrado 0,37% e acumulava queda de 5,97% em 12 meses.
Além disso, o relatório mostrou alguns outros indicadores e o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), responsável por medir os preços no atacado, foi o principal componente do IGP-M que impulsionou a alta em setembro. O IPA subiu 0,70%, acelerando em relação a agosto, quando havia apresentado um avanço de 0,29%. Esse aumento reflete uma pressão inflacionária sobre os preços ao produtor, afetando principalmente os setores de matérias-primas e insumos industriais.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a variação dos preços no varejo, apresentou um avanço de 0,33% em setembro, uma alta mais significativa se comparada à taxa de 0,09% observada em agosto. O movimento sugere um aumento nos custos para o consumidor final, impactando itens de primeira necessidade e serviços.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, registrou alta de 0,61% em setembro, um resultado ligeiramente menor do que a taxa de 0,64% observada em agosto. Apesar da desaceleração, o custo da construção continua pressionando o setor imobiliário, refletindo nas despesas de mão de obra e materiais de construção.