Arritmia cardíaca: Sintomas de ALERTA que exigem atenção imediata!

A arritmia cardíaca é uma condição que muitas vezes gera confusão e apreensão. Associada frequentemente à morte súbita, essa percepção pode causar medo, mas nem sempre corresponde à realidade. A arritmia pode se manifestar de maneiras variadas e não necessariamente implica em risco de vida imediato.

A arritmia, de forma simples, é uma alteração no ritmo dos batimentos cardíacos. Existem diferentes tipos: bradicardia, quando o coração bate muito devagar; taquicardia, quando bate muito rápido; e arritmia irregular, onde os batimentos têm um ritmo descompassado, embora dentro de uma faixa aceitável de 50 a 100 batimentos por minuto.

Arritmia cardíaca: Sintomas de ALERTA que exigem atenção imediata! | Reprodução: Freepik

Quais tipos de arritmia existem?

As arritmias cardíacas podem ser classificadas como benignas ou malignas. As arritmias benignas são comumente associadas ao desenvolvimento natural do corpo, a atividades diárias ou a respostas físicas durante a respiração e não requerem tratamento especial. Em contraste, as arritmias malignas tendem a estar ligadas a condições mais graves, como doenças nas artérias do coração ou a Doença de Chagas.

Existem diversos tipos de arritmia cardíaca, classificados de acordo com a frequência cardíaca e a origem da irregularidade. Alguns dos tipos mais comuns incluem:

Taquicardia: Ritmo cardíaco acelerado.
Bradicardia: Ritmo cardíaco lento.
Fibrilação atrial: Batimentos cardíacos rápidos e irregulares nas câmaras superiores do coração.
Flutter atrial: Batimentos cardíacos rápidos e regulares nas câmaras superiores do coração.
Taquicardia ventricular: Batimentos cardíacos rápidos e irregulares nas câmaras inferiores do coração.

Como identificar uma arritmia cardíaca?

Os sintomas da arritmia cardíaca podem variar muito de pessoa para pessoa e, em alguns casos, a pessoa pode não apresentar nenhum sintoma. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

Palpitações: Sensação de coração acelerado, palpitação ou batidas irregulares.
Tonturas: Sensação de vertigem ou desequilíbrio.
Desmaios: Perda de consciência.
Falta de ar: Dificuldade para respirar, especialmente durante atividades físicas.
Dor no peito: Sensação de pressão ou aperto no peito.
Fadiga: Cansaço excessivo.

A frequência cardíaca anormalmente alta é geralmente a causa mais comum de preocupação, pois é notada com maior facilidade. No entanto, diagnosticar arritmias pode ser desafiador, uma vez que os sintomas podem não estar presentes durante a consulta médica.

Quais exames são necessários para o diagnóstico?

O diagnóstico da arritmia cardíaca é feito através de diversos exames, como:

Eletrocardiograma (ECG): Um exame simples e indolor que registra a atividade elétrica do coração.
Holter: Um monitor portátil que registra a atividade elétrica do coração por um período de 24 horas ou mais.
Teste ergométrico: Um exame que avalia a função cardíaca durante o exercício físico.
Ecocardiograma: Um exame de imagem que utiliza ultrassom para avaliar a estrutura e a função do coração.
Monitorização implantada: Um dispositivo implantado sob a pele que monitora o ritmo cardíaco por um período mais longo.

Quais são os riscos das arritmias malignas?

As arritmias malignas podem impactar significativamente a qualidade de vida e potencialmente aumentar o risco de complicações sérias, como o AVC (Acidente Vascular Cerebral). Em alguns casos, elas podem até levar à morte súbita. O entendimento detalhado do tipo específico de arritmia é essencial para avaliar corretamente os riscos e determinar o tratamento adequado.

Importância de uma avaliação completa

É fundamental que uma avaliação abrangente seja realizada, considerando todos os aspectos do paciente, como hábitos de vida, histórico médico familiar e outros fatores que possam influenciar a condição cardíaca. Pequenas variações no ritmo cardíaco, consideradas normais, podem afetar a qualidade de vida e levar a complicações mais sérias se não forem monitoradas e tratadas corretamente.

Esteja sempre atento aos sinais do seu corpo, mantenha consultas regulares com seu médico e adote um estilo de vida saudável. Gerenciar o estresse e cuidar do bem-estar geral são passos importantes para manter o coração saudável e prevenir complicações.