A segunda semana de setembro começa com uma agenda econômica intensa e repleta de eventos que prometem movimentar os mercados globais. Francisco Alves, operador de mercado, conversou com o portal BM&C News, destacando a importância de acompanhar os indicadores que serão divulgados, com foco nas economias da China, Japão, Europa e Estados Unidos.

“Temos importantes dados de inflação na China, PIB no Japão, além da expectativa com a decisão de política monetária do Banco Central Europeu. Nos Estados Unidos, os números de inflação, como o CPI e o PPI, e o mercado de trabalho estarão no radar. É uma semana de grande relevância para o cenário internacional”, afirmou Alves.
No Brasil, as atenções se voltam para os dados de inflação e a prévia do PIB, o IBC-Br, que serão divulgados na sexta-feira (13). A expectativa do mercado se intensifica com a proximidade da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), prevista para o dia 18 de setembro, que decidirá a nova taxa Selic.
Calendário Econômico da Semana
- Segunda-feira (9/9): Relatório Focus e Balança Comercial no Brasil, além do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no México e dados de emprego nos Estados Unidos.
- Terça-feira (10/9): Produção Industrial em vários países europeus, incluindo Alemanha e Espanha, e a balança comercial da China.
- Quarta-feira (11/9): PIB e balança comercial do Reino Unido, Pesquisa Mensal de Serviços no Brasil e o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) nos EUA.
- Quinta-feira (12/9): Decisão de política monetária do Banco Central Europeu e Pesquisa Mensal de Comércio no Brasil.
- Sexta-feira (13/9): PIB preliminar do Japão, Produção Industrial na Zona do Euro e dados de vendas no varejo e produção industrial na China.
Além disso, as bolsas internacionais abriram o mês de setembro em queda. O Ibovespa caiu 1,05%, enquanto as bolsas de Nova York também fecharam a semana em baixa, com destaque para o Nasdaq, que recuou 5,8%. O dólar comercial caiu 0,80% na primeira semana de setembro, e o petróleo WTI e Brent registraram quedas expressivas de 7,99% e 7,63%, respectivamente.
Com uma agenda tão densa e decisiva, o mercado financeiro global aguarda com ansiedade as próximas movimentações que poderão impactar os rumos das principais economias mundiais.