O Ibovespa fechou em alta de 1,38%, cotado a 107.758,34 pontos, com respostas positivas à divulgação do IPCA, que subiu abaixo do esperado pelo mercado.
A variação foi de 0,95% em novembro, segundo o IBGE. O indicador acumula alta de 9,26% neste ano e 10,74% nos últimos 12 meses. Mesmo abaixo das expectativas, a taxa é a maior desde o mesmo mês de 2003. No mesmo período do ano passado, a variação mensal foi de 0,89%.
O Magazine Luiza passou a maior parte do pregão desta sexta (10), como líder das quedas do Ibovespa. A varejista vai na contramão do setor, uma vez que as demais companhias apresentaram leve alta, devido a resposta positiva ao novo IPCA, que subiu abaixo do esperado, com variação de 0,95% em novembro, chegando a 10,74% nos últimos 12 meses. Entretanto, os ativos MGLU3 conseguiram terminar o dia em alta, cotados a R$ 6,37, aumento de 1,43%.
Entre as ações com as maiores altas, estão: Banco Pan (BPAN4: +16,17% – R$ 13,58); Meliuz (CASH3: +16,12% – R$ 3,89); Cogna (COGN3: +9,27% – R$ 2,83)
Entre as ações com as maiores quedas, estão: Weg (WEGE3: -1,73% – R$ 35,87); Grupo Natura (NTCO3: -1,39% – R$ 26,19); e Azul (AZUL4: -0,84% – R$ 25,85).
Confira os destaques desta sexta-feira:
B3 (B3SA3)
O vice-presidente de Operações – Negociação da B3, Mário Palhares, disse que a empresa deve lançar o RLP de ações no final de janeiro. “O RLP para um grupo de 20 ações deve ser lançado no final de janeiro”, observou, durante o B3Day, evento que acontece esta tarde virtualmente.
O RLP possibilita que a corretora, banco ou outro participante contratado por uma corretora seja a contraparte de ordens de compra e venda de seus clientes de varejo. Até agora era possível negociar minicontratos de futuros de dólar e índice. De acordo com ele, em outubro, o volume diário negociado estava em R$ 21,5 milhões de RLPs de mini índice e R$ 3,4 milhões de futuro de dólar.
Na agenda da B3 de novos produtos para o ano que vem estão ainda o BDR de ETF de Renda Fixa, que é um vaso comunicante com o mercado de dívida local, e futuros de índices internacionais, por meio de parcerias com as maiores bolsas do mundo.
Engie (EGIE3)
A Engie Brasil deve reconhecer novos valores referentes à repactuação do risco hidrológico no resultado do quarto trimestre de 2021, com potencial de impulsionar o balanço, disse nesta sexta-feira o CFO da companhia, Marcelo Malta.
Segundo o executivo, os valores são “significativos” e estão associados a usinas hidrelétricas que a Engie Brasil possui em consórcio com outros grupos. Malta lembrou ainda que a companhia já contabilizou 1,4 bilhão de reais devido à resolução do GSF.
Porto Seguro (PSSA3)
A Porto Seguro foi a líder em arrecadação no segmento de seguros de danos e responsabilidades nos 12 meses encerrados em setembro, com arrecadação de R$ 13,4 bilhões. Já a BB Seguros liderou em cobertura de pessoas, com R$ 51,4 bilhões, enquanto a Bradesco Seguros foi a maior no ramo de saúde suplementar, com R$ 30,7 bilhões.
Os dados são da primeira edição do ranking do setor de seguros da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), divulgado nesta sexta-feira, 10. A entidade publicará os dados de forma mensal, separados por segmentos e ramos. A primeira edição utiliza as informações mais recentes do setor, referentes ao mês de setembro deste ano.
“A novidade, que o diferencia de outros rankings publicados, é que o nosso abrange todas as operações do setor, abrindo por ramos e atualizando mensalmente, porque a posição intrassetorial tem mudado muito rapidamente”, disse, via nota, o presidente da CNseg, Marcio Coriolano.
Santander (SANB11)
Um tribunal de Madri ordenou que o Santander pague ao banqueiro italiano Andrea Orcel em 67,8 milhões de euros (76,42 milhões de dólares) em um caso famoso no mundo financeiro em que o executivo foi indicado para ser presidente-executivo da instituição, mas o convite acabou sendo retirado pelo banco espanhol.
A disputa entre Orcel e a presidente do conselho de administração do Santander, Ana Botín, rompeu um vínculo profissional próximo – Orcel tinha sido anteriormente conselheiro do banco de investimento de Botín – e deixou o famoso executivo do mercado financeiro sem trabalho.
Orcel e Botín acabaram indo parar na Justiça depois que o maior banco da Espanha desistiu dos planos de tornar o ex-executivo do banco de investimento UBS seu presidente-executivo como resultado de um desentendimento sobre a remuneração dele. Orcel já tinha saído do UBS para se preparar para a nova função no Santander.
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