Durante uma reunião com líderes partidários nesta segunda-feira (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a convocação de novas eleições na Venezuela, sinalizando também que poderá não reconhecer a vitória de Nicolás Maduro nas recentes eleições.

Imagem: Internet.
Defesa de Novas Eleições
Lula destacou que ainda há tempo para a realização de um novo pleito e afirmou que, se estivesse no lugar de Maduro, convocaria novas eleições no país vizinho. Esse posicionamento reforça a pressão do Brasil e da Colômbia, que, através de uma nota conjunta divulgada no último fim de semana, exigem a publicação das atas de votação das eleições venezuelanas, que ainda não foram divulgadas.
Postura Crítica e Estratégia
O presidente brasileiro leu a nota durante a reunião e indicou que é improvável o reconhecimento da vitória de Maduro. A defesa por novas eleições também é apoiada por Celso Amorim, assessor de política internacional. O encontro de Lula com os líderes foi interpretado como um recado para partidos que pressionam por uma postura mais firme contra o governo venezuelano, especialmente as siglas do “centrão”.
Reação no Congresso
No Congresso Nacional, a estratégia de adiar uma posição definitiva sobre o reconhecimento da vitória de Maduro tem sido criticada pela oposição. Para integrantes do Palácio do Planalto, o melhor caminho é continuar a pressão por novas eleições e pela publicação das atas até o final do ano, decidindo sobre o reconhecimento da vitória de Maduro somente em janeiro de 2025, próximo à possível posse do presidente venezuelano.