O mercado de Private Equity no Brasil vem evoluindo desde o início dos anos 2000. “O mercado brasileiro é menos desenvolvido que o americano, mas estamos avançando”, afirma Ricardo Propheta, CEO da BRZ Investimentos, durante entrevista ao programa Você Comdinheiro. Propheta destaca que os primeiros investidores foram institucionais, com foco em fundos de pensão, mas que o cenário tem mudado, trazendo novas oportunidades e desafios.
Desafios e Oportunidades para Investidores de Private Equity

Propheta aborda a importância de compreender os riscos associados aos investimentos em Private Equity. “Os fundos de Private Equity são feitos para diversificação de portfólio, trazendo componentes de risco e retorno diferentes dos outros instrumentos disponíveis no mercado brasileiro”, explica. Ele também menciona a busca por prêmios de risco maiores no Brasil, especialmente devido à volatilidade econômica e política que impacta o mercado.
Benefícios Fiscais nos FIPs de Infraestrutura
Durante a entrevista, Propheta explica que os Fundos de Investimento em Participações (FIPs) de infraestrutura oferecem benefícios fiscais atrativos para investidores. “Os FIPs de infraestrutura são isentos para pessoas físicas, tanto no ganho de capital quanto na distribuição de rendimentos”, destaca. Esse tipo de investimento tem atraído um número crescente de investidores, que buscam maior previsibilidade e estabilidade nos retornos.
Abertura do Mercado de FIPs para o Varejo
O CEO da BRZ Investimentos também discute a possibilidade de abertura dos FIPs para o público em geral, o que pode ocorrer em breve. “Esse movimento é transformacional na tomada de decisão dos investidores, especialmente para aqueles que não estão o dia inteiro acompanhando o mercado”, diz Propheta. Ele ressalta que a diversificação de portfólio com FIPs pode se tornar uma opção acessível para mais pessoas no futuro próximo.
Perspectivas para o Futuro do Private Equity no Brasil
Ao finalizar a entrevista, Propheta expressa otimismo em relação ao futuro do Private Equity no Brasil. “Foram 20 anos difíceis para esse mercado, mas isso não significa que os próximos 20 anos não sejam promissores”, conclui. Ele acredita que, com a evolução do mercado de capitais e a maior maturidade dos gestores, o Private Equity continuará a oferecer oportunidades significativas para os investidores que buscam diversificação e maiores retornos.















