A chegada da primavera no Brasil não promete alívio para todas as regiões produtoras de soja. Entre 23 e 27 de agosto, uma frente fria trará chuvas para o Sul do Brasil, afetando o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. No entanto, o Centro-Oeste e o Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) enfrentarão um período de seca prolongada até o início de outubro.

Fenômeno La Niña e seus efeitos: entenda
O fenômeno climático La Niña, que resfria as águas do Oceano Pacífico Equatorial, está influenciando a redução das chuvas no Sul e o atraso das chuvas de primavera nas regiões centrais do país. De acordo com a previsão, as chuvas só devem retornar ao Centro-Oeste no final de setembro ou início de outubro.
Impactos para os produtores
Regiões como Sorriso (MT) e Ribeirão Preto (SP) não devem registrar chuvas significativas nos próximos 30 dias. Em contraste, Cascavel (PR) pode ter precipitações mínimas no início de setembro. A seca prolongada aumenta as preocupações com incêndios e eleva as temperaturas, criando desafios para os produtores de soja e milho.
Preparação necessária
Os agricultores devem estar preparados para o solo seco, que pode afetar o início da nova safra. A falta de chuvas prolongada exige planejamento cuidadoso para mitigar os impactos na produção agrícola.