O mais novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, fez uma declaração de cunho religioso após ser aprovado no Senado Federal. “Um passo para o homem, mas um salto para os evangélicos. Uma responsabilidade muito grande, uma nação de 40% dessa população que hoje é representada no Supremo Tribunal Federal”, disse.
Mais cedo, submetida a votação secreta no plenário do Senado após quase oito horas de sabatina prévia na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, a indicação de Mendonça foi aprovada por 47 votos a 32. Ele precisava obter ao menos 41 votos favoráveis.
Mendonça ainda comentou sobre o período anterior a sua aprovação no Senado. “Como disse na sabatina, não sou perfeito, o melhor, ou o mais inteligente, mas eu acredito que com persistência, resiliência, dignidade e respeitando as pessoas, você consegue transformar sua própria realidade e a realidade do seu povo” afirmou. “Estou honrado em poder servir meu país no STF.”
Indicado para o posto por Bolsonaro em julho para a vaga aberta com a aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello, o nome de Mendonça sofreu resistência após o presidente ter dito que era desejo de indicar alguém “terrivelmente evangélico” para o posto.
“Quero servir esse país chegando ao final dos meus dias com a mesma dignidade em que eu entrei. Que nosso povo, no momento de crise de pandemia, possa ver que podemos fazer a diferença”, disse o novo ministro do STF.
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