Na manhã desta semana, os mercados globais começaram a semana reagindo a uma série de eventos importantes que ocorreram durante o final de semana. Entre os destaques estão a surpreendente desistência do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de concorrer à reeleição, e os cortes de juros anunciados pelo Banco Popular da China (PBoC). Esses eventos foram amplamente discutidos no programa premarket da BMC, onde Gabriel e Marcelo analisaram as possíveis repercussões no cenário econômico global.
Impacto da desistência de Joe Biden
A decisão de Joe Biden de não se candidatar novamente pegou muitos de surpresa. O anúncio, feito na tarde de domingo, gerou grande expectativa sobre a abertura dos mercados, especialmente nos Estados Unidos. No entanto, como apontado por Gabriel, os primeiros sinais não indicam grandes impactos imediatos nos mercados americanos. O mercado de criptomoedas, que estava operando no momento do anúncio, também não apresentou grandes oscilações.
Corte de juros na China e suas implicações
Outro fator de peso foi a decisão do Banco Popular da China de cortar as taxas de empréstimos, em resposta ao desempenho abaixo do esperado da economia chinesa. A taxa de empréstimos de um ano foi reduzida de 3,45% para 3,35%, enquanto a taxa de cinco anos caiu de 3,95% para 3,85%. Esses cortes visam estimular a economia chinesa, que vem enfrentando dificuldades, com o PIB crescendo menos que o esperado.
Apesar das medidas, as bolsas asiáticas tiveram um desempenho majoritariamente negativo. O índice Nikkei, no Japão, caiu 1,16%, refletindo a valorização do iene. Na China, o Shangai Composite recuou 0,61%, e o Shenzhen Component perdeu 0,10%. A exceção foi Hong Kong, onde o índice Hang Seng subiu 1,25%, embora a reação positiva tenha sido limitada.
Desempenho dos mercados europeus e commodities
Na Europa, o impacto das notícias foi misto, com as bolsas operando com cautela. Londres registrou pequenas quedas, principalmente nas ações de mineradoras e petrolíferas. Em Sydney, as mineradoras mostraram desempenho misto, com a BHP caindo 0,29%, enquanto a Rio Tinto subiu 0,44%. As petrolíferas australianas foram as que mais sofreram, puxando o índice geral para baixo.
Conclusão