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A semelhança entre os 100 metros rasos e a eleição em SP

Aluizio Falcão Filho Por Aluizio Falcão Filho
09/08/2024
Em OPINIÃO, WWW

Todos devem ter visto a prova final dos 100 metros rasos no último domingo (caso não tenham assistido, recomendo). Em uma chegada histórica, todos os oito atletas completaram o percurso em menos de 10 segundos e três corredores chegaram praticamente empatados na linha de chegada. No final, o americano Noah Lyles venceu o jamaicano Kishane Thompson por cinco milésimos de segundo, cravando a marca de 9,79 segundos. O terceiro colocado percorreu os cem metros em 9,81 segundos e o quarto em 9,82 segundos.

Impossível não ver semelhanças entre a prova olímpica e a campanha eleitoral em outra corrida – a disputa pela prefeitura de São Paulo, a cidade mais importante da América do Sul e a quinta maior do mundo. Temos três candidatos embolados na liderança das pesquisas de intenção de voto: o atual prefeito, Ricardo Nunes, o deputado federal Guilherme Boulos e o apresentador de TV José Luiz Datena. Correndo por fora está o coach e influenciador Pablo Marçal, com um índice expressivo, mas ainda longe dos líderes.

Essa parecia ser uma disputa restrita ao prefeito atual e ao deputado Boulos. Mas o caráter plebiscitário foi diluído com a entrada de Datena e de Marçal na contenda. Hoje, dentro deste novo cenário, há duas grandes dúvidas. A primeira: Datena irá conseguir desalojar um dos favoritos no segundo turno? A segunda: qual é o teto de Pablo Marçal, identificado com o bolsonarismo, mas não endossado oficialmente pelo presidente Jair Bolsonaro?

Sobre Datena, muitos analistas chamam a atenção para um detalhe de sua performance nas pesquisas. Seu nome aparece muito bem quando é apresentado como opção ao eleitor, mas deixa muito a desejar quando a enquete é espontânea – ou seja, quando o eleitor é questionado sobre sua opção eleitoral, mas não há uma lista de opções a escolher. Isso poderá ser revertido durante a campanha? Sim. Mas como essa seria a primeira eleição do apresentador, ainda não sabemos como ele se comportará diante das cascas de banana e das provocações que surgirão até 6 de outubro.

Pablo Marçal tem feito alguns encontros com empresários além do tradicional corpo a corpo em locais com grande concentração de eleitores. Mas, em pelo menos uma ocasião, não agradou a plateia composta de homens de negócios.

O candidato optou por uma abordagem semelhante à que usa em suas palestras, provocando a plateia e usando pelo menos um termo chulo. Também fez questão de dizer que era muito rico e que faturava R$ 150 milhões ao ministrar um único curso (uma cifra que parece bastante exagerada, uma vez que em 2022 ele declarou à Justiça Eleitoral patrimônio de R$ 96 milhões). Não agradou boa parte dos convidados com suas provocações e foi visto como arrogante. Neste quesito, Marçal precisa se lembrar que ele normalmente ensina a seus alunos como ficar rico. Só que uma audiência de empresários é composta por pessoas já endinheiradas, que precisam ser abordadas de forma diferente.

De todos os candidatos, porém, é o único que sabe explorar todo o potencial das redes sociais e compreende melhor o que as novas gerações (tirando os militantes esquerdistas) querem escutar de um candidato. Isso pode fazer grande diferença no final das contas.

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Sua candidatura, mesmo assim, é vista com reservas – pois deve ser bombardeada violentamente pelos adversários, em especial o prefeito Ricardo Nunes. Além disso, muitos acreditam que ele tenha chegado ao limite de seu potencial, em torno de 12% das intenções de voto.

De qualquer forma, o quarto lugar ocupado por Marçal, neste momento, não quer dizer muita coisa, já que muita água ainda vai passar debaixo da ponte. Novamente, lembremos da prova dos cem metros rasos. O vencedor largou em último lugar e só chegou à liderança da corrida nos dez metros finais.

Aquilo que acontece no esporte pode muito bem ser repetido na ribalta política.

*Coluna escrita por Aluizio Falcão Filho jornalista, articulista e publisher do portal Money Report, Aluizio Falcão Filho foi diretor de redação da revista Época e diretor editorial da Editora Globo, com passagens por veículos como Veja, Gazeta Mercantil, Forbes e a vice-presidência no Brasil da agência de publicidade Grey Worldwide;

As opiniões transmitidas pelos nossos colunistas são de responsabilidade do autor e não refletem, necessariamente, a opinião da BM&C News.

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