A tentativa de aquisição da Wiz pela Alphabet, conglomerado que inclui a gigante Google, foi marcada por uma surpreendente recusa. Na semana passada, a Wiz, uma renomada startup especializada em segurança cibernética, não aceitou a oferta monumental de 23 bilhões de dólares do Google. Esta negociação tinha o potencial de se tornar a maior compra na história do Google, voltada principalmente para fortalecer sua infraestrutura de segurança na nuvem diante de concorrentes como Amazon e Microsoft.
Anunciada através de um memorando interno visto pela CNBC, a decisão foi tomada pelo cofundador da Wiz, Assaf Rappaport. Ele menciona que a empresa mira em alternativas de oferta pública inicial e busca aumentar ainda mais sua receita recorrente anual, que já impressiona pelos rápidos crescimentos recentes. Adicionalmente, a desistência desta negociação também foi motivada por possíveis preocupações relacionadas a questões antitruste.

Por que a Wiz não aceitou a oferta do Google?
Rappaport explicou que focar na oferta pública inicial (IPO) e alcançar um bilhão de dólares em receita recorrente anual são os principais objetivos da Wiz no momento. Essa estratégia parece buscar valorizar ainda mais a empresa que, em apenas 18 meses depois de sua fundação, já tinha conseguido marcar 100 milhões de dólares em receitas anuais, com valores subindo para 350 milhões de dólares no último ano.
O que representa para o mercado a recusa da Wiz?
A recusa da oferta do Google pela Wiz, uma empresa que alcançou um aumento significativo de valorização — saltando de 12 bilhões para 23 bilhões de dólares em sua mais recente rodada de financiamento — mostra a crescente importância e valorização das startups de segurança cibernética. Isso reforça a posição da Wiz como uma forte competidora no mercado e destaca a crescente concorrência e interesse das grandes corporações em firmar sua posição na segurança digital, especialmente em infraestruturas de computação na nuvem.
Futuro da Wiz e possíveis novas ofertas do Google
Com a recusa da proposta da Alphabet, a Wiz continua sua jornada como uma das startups mais promissoras na área de segurança cibernética. Tendo detectado falhas em importantes empresas como Microsoft, e agora com planos de abrir seu capital e elevar ainda mais sua receita, a Wiz se estabelece não apenas como um alvo de grandes corporações, mas também como um exemplo de independência e crescimento acelerado em um mercado altamente competitivo e essencial para a infraestrutura digital moderna.
Além disso, o impacto dessa decisão pode influenciar estratégias futuras de outras startups do setor, que podem optar por caminhos semelhantes de independência em vez de serem absorvidas por grandes conglomerados, mostrando um novo dinamismo na governança corporativa das empresas de tecnologia emergentes.