
O Ibovespa operou em alta a maior parte do dia, mas perdeu força nesta quarta-feira (27) e encerrou na estabilidade, com leve queda. O mercado reagiu aos balanços trimestrais e aos indicadores econômicos que saíram pela manhã. Além disso, os investidores ficam de olho com a divulgação da nova taxa básica de juros, a Selic.
No cenário político, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que pretende pautar a votação da PEC dos precatórios no Congresso ainda hoje. Na terça-feira, a sessão foi adiada, e segundo Lira, a intenção seria “amadurecer” o texto dentro dos partidos e dar tempo de as bancadas se reunirem para contar os votos favoráveis a PEC, que exige o apoio de 308 dos 513 deputados.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta a taxa de desemprego no Brasil, que ficou em 13,2% no trimestre encerrado em agosto, e ainda atinge 13,7 milhões de brasileiros, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em julho, a taxa de desemprego estava em 13,7%, atingindo 14,1 milhões de pessoas.
Nos Estados Unidos, o índice Nasdaq liderou os ganhos da bolsa nesta quarta, mas também perdeu força e encerrou na estabilidade, com uma previsão robusta da Microsoft apoiando o otimismo sobre a temporada de balanços do terceiro trimestre, enquanto uma queda nos preços do petróleo prejudicou papéis de empresas de energia. Os índices S&P 500 e Dow Jones, por sua vez, fecharam em baixa.
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O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou em leve queda de 0,05%, cotado a 106.363,10 pontos.
O dólar fechou em baixa de 0,33%, cotado a R$ 5,555.
Nos EUA, as bolsas encerraram em baixa ou na estabilidade. O S&P 500 indicou -0,50% (4.551,69), o Nasdaq fechou estável (15.235,84), enquanto o Dow Jones fechou em +0,74% (35.490,69).
Confira os destaques desta quarta:
Dívida pública federal cai 0,7% em setembro, diz Tesouro
A dívida pública federal do Brasil caiu 0,68% em setembro sobre agosto, a 5,443 trilhões de reais, informou o Tesouro Nacional nesta quarta-feira (27), num mês marcado por encarecimento das emissões em meio aos temores de deterioração nas contas públicas.
No Plano Anual de Financiamento (PAF), a perspectiva é que a dívida geral feche 2021 entre 5,5 trilhões de reais e 5,8 trilhões de reais.
Em setembro, a dívida pública mobiliária interna teve recuo de 0,98%, a 5,186 trilhões de reais, em função do resgate líquido de 90,26 bilhões ocorrido no mês, que compensou a apropriação positiva de juros de 38,72 bilhões de reais.
Fluxo cambial total no ano até 22 de outubro é positivo em US$ 18,501 bi, diz BC
O fluxo cambial do ano até 22 de outubro ficou positivo em US$ 18,501 bilhões, informou nesta quarta-feira, 27, o Banco Central. Em igual período do ano passado, o resultado era negativo em US$ 18,970 bilhões.
A saída líquida pelo canal financeiro neste ano até 22 de outubro foi de US$ 177 milhões. O resultado é fruto de aportes no valor de US$ 426,766 bilhões e de retiradas no total de US$ 426,942 bilhões. O segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.
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