
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) informou que só nesta quarta-feira (27), recebeu 15 propostas de companhias que estão interessadas em arrematar frequências no leilão do 5G, agendado para o início do próximo mês.
Além disso, a agência mostrou que a disputa terá duas frentes. A princípio, de um lado haverá as grandes operadoras do mercado: Claro, Vivo e Tim. Elas, por sua vez, farão lances pelas chamadas frequências “puras” do 5G. Basicamente, essas frequências permitirão alta velocidade de navegação, cerca de 3,5 GHz (Gigahertz).
Já, do outro lado, estarão os fundos de investimento, como é o caso do Pátria (Winity II Telecom), empresas e provedores regionais de internet, interessados especialmente nas frequências de 700 MHz, que permitem a cobertura de grandes áreas, porém com velocidades menores de navegação.
De acordo com o Tesouro Nacional, o leilão do 5G pode levantar até R$ 3 bilhões, em caso da conclusão e venda de todas a frequências.
Disputas
De acordo com as propostas apresentadas pelas companhias, haverá disputa entre elas. Um exemplo seria a briga entre a Highline (NK108 Empreendimentos e Participações) e a Brisanet em cidades pequenas, principalmente no Nordeste.
Vale lembrar que a participação da Highline ocorreu devido a certas mudanças nas regras do edital. Essas alterações permitiram a empresa possa começar a operar 5G em cidades menores. Sendo assim, a agência abriu uma exceção para os blocos de cobertura regional.
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5G em todo o Brasil
Em suma, no que diz respeito à cobertura nacional, a regra vigente diz que a instalação das redes 5G vai ser iniciada a partir das maiores cidades, devido a maior população.
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