
Termelétricas a gás natural dominaram o leilão de energia desta segunda-feira que contratou ao todo 1.221 MW de reserva de capacidade, com suprimento entre maio de 2022 a dezembro de 2025, para contribuir com a confiabilidade do sistema elétrico e a preservação dos reservatórios em meio à crise hídrica.
Dezessete empreendimentos estiveram entre os ganhadores, sendo 14 térmicas a gás, uma a cavaco de madeira e duas usinas solares fotovoltaicas, informou o Ministério de Minas e Energia em nota.
No caso das termelétricas a gás natural, o Custo Variável Unitário (CVU) médio declarado é de 685 reais/MWh, patamar inferior ao das usinas que estão atualmente sendo chamadas a operar devido à maior crise hídrica em mais de 90 anos.
“Os recursos de geração contratados contribuirão para o robustecimento do sistema e o replecionamento dos reservatórios das hidrelétricas, com preços menores do que os atualmente praticados considerando os recursos adicionais acionados”, disse o ministério.
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Conforme projetos cadastrados, as usinas vencedoras serão instaladas nos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia.
O preço médio de venda foi de 343,22 reais/MWh para o produto quantidade e de 1.599,57 reais/MWh para o produto disponibilidade, segundo o ministério.
A possibilidade de contratação de reserva de capacidade por meio de procedimento competitivo simplificado como medida emergencial para a otimização do uso dos recursos hidroenergéticos e para o enfrentamento da atual situação de escassez hídrica foi prevista na Medida Provisória nº 1.055, de 28 de junho de 2021 e determinada pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG).
Segundo o ministério, a contratação de energia de reserva alcançada representa medida complementar às diversas outras ações que já vêm sendo adotadas desde outubro de 2020, a fim de zelar pela continuidade e a segurança do suprimento eletroenergético no país.
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