O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira que o governo avalia se o benefício temporário que irá vitaminar o novo Bolsa Família será pago fora do teto, o que demandaria uma licença para um gasto de cerca de 30 bilhões de reais, ou se haverá opção por uma mudança na regra constitucional do teto de gastos para acomodá-lo.
“Estamos buscando agora a formatação final desses 400 reais”, disse ele, em participação online em fórum promovido pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc).
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“Fazendo a sincronização dos ajustes, de um lado as despesas obrigatórias, os salários, de outro lado o teto, ou pedindo um waiver com um número limitado, pouco mais de 30 bilhões (de reais)”, complementou.
Qualquer que seja a decisão, ela é política, ressaltou Guedes. Em vários momentos de sua fala o ministro buscou frisar que sua pasta havia preparado uma solução mais estrutural para o aumento do programa, que envolvia a aprovação da reforma do Imposto de Renda.
Como a medida não avançou no Senado, o governo teve que se debruçar sobre outras saídas para amparar os mais vulneráveis no pós-pandemia, justificou ele.
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