
A Petrobras informou nesta sexta-feira que finalizou sem êxito as negociações junto à Ultrapar Participações para a venda da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul.
“Apesar dos esforços envidados por ambas as empresas nesse processo, certas condições críticas não tiveram êxito para um acordo, optando-se pelo encerramento das negociações em curso, sem penalidades para nenhuma das partes”, disse a Petrobras.
A companhia disse que iniciará tempestivamente novo processo competitivo para essa refinaria.
Segundo a Petrobras, os processos competitivos para venda da Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Minas Gerais, Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor), no Ceará, e Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), no Paraná, continuam em andamento.
As refinarias Landulpho Alves (Rlam) e Isaac Sabbá (Reman) já tiveram seus contratos de compra e venda assinados.
Silva e Luna
O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, afirmou que seguirá no comando da estatal para finalizar a missão dada pelo presidente Jair Bolsonaro. “Sigo no comando da Petrobras, e com muito orgulho. Durmo com a consciência tranquila”, disse. Ele também afirmou que o presidente nunca interveio diretamente na empresa desde que assumiu o comando da estatal e que sua atuação é feita apenas por meios já previstos em lei.
Em meio a críticas sobre o aumento dos preços dos combustíveis, o general disse que a companhia vai seguir ajudando para manter a energia que move o nosso Brasil. “Hoje a governança da empresa é robusta, superamos o passado”, disse em relação às denúncias de corrupção na empresa.
Luna e Silva também comentou que é preciso sempre cumprir decisão Judicial, e recorrer, quando é possível, e salientou que o principal acionista da Petrobras é o povo brasileiro. “Entregamos R$ 15 bilhões em dividendos”, disse. Ao final de sua fala, chegou a ter a voz embargada ao comentar sobre o seu trabalho à frente da companhia.