
O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou forte alta de 14,3 pontos em setembro, para 133,9 pontos, o maior nível desde março de 2021.
Segundo a FGV, entre os fatores que contribuíram para alta estão as diversas crises que o país enfrenta no momento – política, institucional e hídrica, além do cenário fiscal indefinido e a inflação em trajetória de alta.
“Com todos esses choques, dificilmente o indicador convergirá para a (já elevada) média 2015-2019 em 2021, como parecia ser possível alguns meses atrás”, afirma Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE.
O indicador de incerteza possui dois componentes: Mídia e Expectativas, e ambos subiram este mês. O componente de Mídia avançou 14,2 pontos, para 132,6 pontos, maior patamar desde agosto de 2020.
Já o componente de Expectativas, que mede a dispersão das previsões para os 12 meses seguintes, subiu 8,8 pontos, para 125,0 pontos, maior nível desde abril.