A economia argentina enfrenta um cenário desafiador com uma forte queda de 1,4% na atividade econômica em março, de acordo com dados ajustados sazonalmente do Estimador Mensal de Atividade Econômica (Emae), divulgados pelo instituto oficial de estatísticas, Indec. Em comparação com março de 2023, a retração foi ainda mais acentuada, atingindo 8,4%.
No acumulado do primeiro trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) do país sofreu uma redução de 5,3% em relação ao trimestre anterior. Esse desempenho negativo em dois períodos consecutivos caracteriza uma recessão técnica, agravando a situação econômica da Argentina.
Apesar do cenário geral desfavorável, alguns setores apresentaram crescimento na análise anual de março. Os destaques foram Agricultura, Pecuária, Caça e Silvicultura, com um aumento significativo de 14,1%, e Mineração, que cresceu 5,9%. Esses dados indicam um desempenho desigual entre os diversos segmentos da economia.
A recessão técnica reflete os desafios econômicos enfrentados pela Argentina, que incluem inflação elevada, instabilidade política e dificuldades no acesso ao crédito internacional. As autoridades argentinas terão que buscar soluções eficazes para reverter esse quadro e estimular a recuperação econômica do país.