Nesta quarta-feira (22), o Banco Central dos Estados Unidos (Fed), divulgou a íntegra da ata da sua última reunião sobre a política monetária, com dados e opiniões dos dirigentes.
O que podemos destacar de mais importante é que a Inflação melhorou no último ano, porém, nesses últimos meses, o progresso não foi o que era esperado. Além disso, dados recentes mostraram alta significativa na inflação de bens e serviços americano, um bom sinal para o país.
Outro ponto importante é que o mercado de trabalho continua forte e taxa de desemprego segue baixa. Com isso, os dirigentes do Fed continuam a esperar que inflação retornará à meta de 2% no médio prazo.
Dierson Richetti, especialista em mercado de capitais e sócio da GT CAPITAL, conversou com o portal da BM&C News e analisou a ata do Banco Central americano e o que influenciará tanto na economia americana quanto na mundial.
Richetti destaca primeiro o que ele pensa sobre a ata quanto a taxa americana. “O que ficou claro basicamente são as incertezas quanto a restrição da política manetária americana. Na minha visão, também ficou claro que, se for necessário, em virtude do controle da inflação, eles podem realmente sim apertar a política manetária, então subir mais juros. E eles não têm problema com isso, mesmo com o mundo preocupado com isso. Não haveria problemas em fazer isso.”
Além disso, o sócio da GT Capital também falou que o que mais chamou a atenção para ele foi o poder da deterioração do recurso financeiro das famílias de baixa renda nos Estados Unidos. segundo o especialista, isso é um dado impactante porque as famílias acabam se endividando e, consequentemente, isso é refletido na economia como um todo.
Por fim, Dierson diz que suas considerações finais sobre o texto. “Considero que foi uma ata mais hawkish, que, inclusive, acelerou as quedas das bolsas, que já caíam antes, refletindo uma expectativa ruim para a ata. Aqui o Ibovespa também aumentou a queda refletindo o cenário externo.”