
O presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Andrew Bailey, disse nesta quarta-feira (29) que as taxas de juros são a ferramenta preferida do banco central para mudar a política monetária, acrescentando que seu comentário não era uma pista sobre a próxima reunião do BoE, em novembro.
“A ferramenta preferida sempre será o juro, porque entendemos o efeito das taxas no mecanismo de transmissão da política monetária… Mas isso não é um pré-julgamento do que decidiremos em novembro”, disse Bailey em evento do Banco Central Europeu (BCE).
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Ele acrescentou que o BoE precisa estar muito focado nas expectativas de inflação e observar os potenciais efeitos secundários sobre a alta dos preços decorrentes da escassez de oferta, incluindo longas filas nos postos de gasolina.
Bailey também disse esperar que a economia britânica recupere seu nível de produção de antes da pandemia no início do próximo ano, um pouco mais tarde do que o banco central havia previsto no mês passado.
“Espero que estejamos de volta ao nível pré-pandemia no início do próximo ano, possivelmente um ou dois meses depois do que pensávamos que estaríamos no começo de agosto”, disse Bailey em um painel do Banco Central Europeu (BCE).
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