Investimento em Tesouro Direto: Ainda vale a pena após a queda na taxa de juros? Entenda.
Atualmente, a taxa Selic registra um patamar de 10,50% ao ano, alteração que impulsiona diversos questionamentos sobre a viabilidade de investimentos tradicionais em renda fixa, como o Tesouro Direto.
Qual é o impacto da nova taxa Selic sobre o Tesouro Direto?

(Imagem: Internet).
Diante do cenário de queda dos juros, muitos investidores buscam respostas sobre a atratividade do Tesouro Direto. Daniel Teles, especialista da Valor Investimentos, esclarece as principais dúvidas e pontua as vantagens de se manter ativo nesta modalidade.
Por que considerar o Tesouro Direto como um investimento viável?
Apesar da retração na taxa de juros, existem oportunidades dentro do Tesouro Direto que justificam o investimento, como o Tesouro Prefixado 2031, com rentabilidade de 11,73% ao ano. “Ainda é possível obter quase 1% ao mês, o que é atrativo”, relata Teles.
O especialista reforça ainda a segurança como um ponto forte deste investimento: “É considerado o título mais seguro do país e oferece liquidez diária, permitindo ao investidor a opção de saída no mercado secundário, sem a obrigação de carregar o título até o vencimento.”
Como está a rentabilidade do Tesouro Selic com a nova taxa?
Com a taxa de juros atual, o Tesouro Selic sofreu uma redução em sua rentabilidade. Investindo R$ 10 mil hoje, o retorno em um ano seria de R$ 11.050. Apesar da queda, esse ainda representa um retorno seguro e previsível.
Existem alternativas ao Tesouro Direto?
Com a redução da taxa de juros, outros investimentos prefixados passam a se destacar no mercado financeiro. “Com o corte na Selic, o DI futuro teve uma elevação expressiva hoje, movimentando também outras opções de renda fixa.” destaca Teles.
LCIs, LCAs, CDBs, CRIs e CRAs são algumas das opções que oferecem rendimentos superiores a 1% ao mês, chegando a 14,5% ao ano. Além disso, títulos atrelados à inflação como o Tesouro IPCA+ também apresentam retornos atraentes, IPCA +6%, combinando rentabilidade e proteção inflacionária.
Em resumo, apesar dos ajustes na taxa de juros, o Tesouro Direto e outras alternativas de renda fixa continuam representando opções válidas e estratégicas para os investidores no mercado atual.