
O Ibovespa opera em alta, nesta terça-feira (21), seguindo recuperação mundial, mas com a atenção do mercado para os riscos da crise da incorporadora imobiliária chinesa Evergrande.
Às 12h40, o Ibovespa subia 1,06%, a 109.992 pontos.
A Vale e as siderúrgicas registram mais um dia de queda. Vale (VALE3) tem baixa de 0,14%, CSN (CSNA3) cai 3,36%, Gerdau (GGBR4) tem queda de 3,45% e Usiminas (USIM5) tem perdas de 3,15%.
As ações da Petrobras operam em alta (PETR3 1,19%;PETR4 1,38%).
Entre os destaques positivos estão os papéis da Méliuz (CASH3) que tem alta de 6,88%, Grupo Soma (SOMA3) sobe 5,44% e Via (VIIA3) tem ganhos de 6,97%.
Confira os destaques desta terça-feira:
Cosan (CSAN3)
A Cosan comunicou que comprou participação de cerca de 47% da gestora de propriedades agrícolas Radar por R$ 1,47 bilhão. O contrato de compra e venda de ações foi firmado com a Manilla Participações, do fundo de investimentos Teachers Insurance and Annuity Association of America (TIAA).
Com a aquisição, a companhia passará a deter mais de 50% do capital social do Grupo Radar, que administra 390 propriedades rurais. O negócio ainda precisa da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
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Braskem (BRKM5)
A Novonor informou à Braskem que ainda não tomou uma decisão sobre a forma pela qual vai se desfazer de sua participação de controle na companhia, afirmou a petroquímica em comunicado ao mercado nesta segunda-feira (20).
O texto foi produzido depois que B3 e CVM pediram esclarecimentos à petroquímica sobre notícia publicada no jornal Valor nesta segunda-feira a respeito de apresentação de “modelo para venda da Braskem”.
A Braskem afirmou que “não tem conhecimento das informações constantes da notícia”. A empresa também enviou comunicado da Novonor, questionada a respeito pela companhia no sábado. No documento a Novonor, antiga Odebrecht, afirma que entre as alternativas para a venda de sua participação na Braskem está uma “alienação através do mercado de capitais”.
No entanto, a empresa afirmou que “cumpre ressaltar que não existe, neste momento, decisão a respeito de qual alternativa será perseguida pelo grupo (Novonor)”.
Gol (GOLL4)
A Gol terá malha de aeronaves elétricas do tipo eVTOL, com previsão de início de operações em meados de 2025. A companhia aérea assinou, em conjunto com o Grupo Comporte, do acionista controlador, protocolo de intenções não-vinculante com a Avolon para aquisição e/ou arrendamento de 250 aeronaves.
O VA-X4 pode transportar até quatro passageiros e um piloto, com alcance de 160 km (100 milhas) e velocidade máxima de 320 km/h (200 mph). “A aeronave eVTOL também produz 100 vezes menos ruído do que um helicóptero em voo de cruzeiro, e 30 vezes menos nos momentos de decolagem e pouso”, diz em nota, destacando a tecnologia de ponta com parceiros e fornecedores renomados, incluindo Honeywell, Microsoft, Rolls-Royce e Solvay.
Para a parceria, será feito estudo de viabilidade, incluindo a certificação da aeronave e análise da infraestrutura necessária para operar essa aeronave com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), e outras autoridades aeronáuticas nacionais e internacionais. “A Avolon espera concluir o processo de certificação do VA-X4 no Brasil até 2024, com a companhia iniciando voos comerciais com o eVTOL como parte de sua malha aérea em meados de 2025”, conclui.
BRF (BRFS3)
A BRF dobrou a sua produção de ração para pets na unidade de Francisco Beltrão (PR) nos primeiros oito meses deste ano, informou a empresa em nota. O crescimento vem após os investimentos em modernização e automação realizados desde o ano passado, em linha com o plano estratégico da companhia, que visa a liderança no setor até 2025.
O plano de automação fez a operação da fábrica reduzir as perdas e reforçar o controle de qualidade no último ano.
Além disso, a unidade segue com novas ampliações, as mais recentes sendo as áreas de matérias-primas e embalagens, comenta na nota.
Raízen (RAIZ4);Cosan (CSAN3)
A Raízen anunciou sua primeira venda de longo prazo para gás natural renovável, ou biometano, com a Yara Brasil Fertilizantes, em um contrato de cinco anos, conforme comunicado divulgado nesta segunda-feira.
O volume envolvido na transação é de 20 mil metros cúbicos por dia, acrescentou a companhia, que é controlada pela Cosan.
“O fornecimento do Biometano será efetuado por meio do portfólio da Raízen, utilizando os resíduos do processo de produção de etanol, vinhaça e torta de filtro, nos parques de bioenergia do grupo”, disse a empresa em nota.
O produto será utilizado pela Yara para a produção de hidrogênio e amônia verde em seus parques industriais.
*Com Reuters e Estadão Conteúdo
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