
O mercado financeiro está com estimativa menor para a taxa básica de juros, a Selic, após o presidente do Banco Central (BC) falar na manhã desta terça-feira (14) que o plano de voo do BC é para o controle da inflação mira horizonte mais longo.
Analistas apontavam uma alta na Selic entre 1,25% e 1,5% na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que está prevista para ocorrer nos dias 21 e 22 de novembro. Agora, a previsão está em 1%, o que levaria a taxa de 5,25% para 6,25%.
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Questionado, durante evento promovido pelo BTG Pactual, sobre se fará o que for necessário para a inflação ser direcionada para o ciclo de alta da Selic e para o ritmo de aperto, ou somente para o ciclo, Campos Neto buscou esmiuçar a intenção do BC com a comunicação adotada.
“Quando a gente fala ‘whatever it takes’ (fazer o que for necessário) basicamente a gente está querendo dizer o seguinte: a gente tem um instrumento na mão que vai ser usado da forma como ele precisa ser usado e a gente entende que a gente pode levar a Selic até onde precisar ser levada para que a gente tenha uma convergência da meta no horizonte relevante”, afirmou.
Em agosto, o Copom aumentou em 1 ponto percentual a Selic, elevando a taxa passa de 4,5% para 5,25% ao ano, com objetivo de conter a pressão inflacionária. Foi o maior nível desde de outubro de 2019. A decisão já era esperada pelo mercado financeiro.
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