
O Ibovespa teve um dia típico de montanha-russa nesta sexta-feira (2). A bolsa brasileira registrou alta pela manhã, caiu e chegou a operar em queda considerável em torno de 0,70%, mas recuperou e fechou em leve alta. Os dados sobre o emprego nos Estados Unidos, o Payroll, indicou um menor ritmo de crescimento no país. Além disso, no Brasil, o mercado também sofre a ressaca da reforma o Imposto de Renda, com a aprovação na quarta-feira e a votação dos destaques na quinta-feira.
A Câmara dos Deputados aprovaram a reforma do IR na última quarta, após articulação do presidente, deputado Artur Lira (PP-AL), junto ao relator da proposta, o deputado Celso Sabino (PSDB-PA), com a oposição para passar o texto.
Na quinta, os políticos votaram os destaques, e a única alteração foi na tributação de lucros e dividendos, que sofreu redução de 20% para 15%. Agora, o projeto seguirá para o Senado.
Nos Estados Unidos, as bolsas fecharam de forma mista nesta sexta, com a desaceleração no crescimento do emprego nos país, levantando dúvidas sobre o ritmo da recuperação econômica. Dow Jones e S&P 500 fecharam em queda, mas Nasdaq finalizou o dia em alta.
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O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou em leve alta de 0,22%, cotado a 116.933,24 pontos.
O dólar fechou em praticamente estável, com leve alta de 0,03%, cotado a R$ 5,184.
Nos EUA, as bolsas fecharam mistas. O S&P 500 encerrou o dia em -0,03% (4.535,54), o Nasdaq finalizou com +0,21% (15.363,52), enquanto o Dow Jones ficou em -0,21% (35.369,35).
Confira outros destaques desta sexta:
Muito da questão fiscal é ruído, diz secretário especial de Tesouro e Orçamento
O secretário especial de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Bruno Funchal, avaliou nesta sexta-feira que uma das fontes de volatilidade do mercado atualmente é a questão fiscal. Ele ponderou, no entanto, que “muito dessa questão fiscal é ruído”.
Durante evento virtual Scoop Day, com transmissão pela TC Rádio e pelo YouTube do TC, o secretário Funchal disse que o governo está se preparando com medidas que reforçam o colchão de liquidez para momentos de maior volatilidade.
“O Tesouro tirou um pouco o pé do acelerador das emissões, mas sabemos que precisamos captar. O trabalho tem sido bem feito”, avaliou Funchal.
SFN está em ótimas condições para suportar crescimento do crédito, diz BC
O diretor de Regulação do Banco Central, Otavio Ribeiro Damaso, disse nesta sexta-feira (3) que o Sistema Financeiro Nacional (SFN) está em ótimas condições para suportar crescimento do crédito nos próximos anos.
“O sistema financeiro está hoje em uma posição sólida e superconfortável para ser a base e fomentar o crescimento econômico nos próximos anos. Todos os testes de estresse que fazemos no Banco Central nos dão pleno conforto”, afirmou, em palestra sobre as “Bases para a retomada do crescimento da Economia Brasileira”, em evento promovido pela Ordem dos Economistas do Brasil (OEB).
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