A gigante chinesa de smartphones Xiaomi registrou oficialmente seu negócio de veículos elétricos e disse que a divisão entrou em uma “fase de desenvolvimento substancial”, disse a empresa.
O nome da subsidiária é Xiaomi EV, Inc. e foi criada com um capital registrado previamente anunciado de 10 bilhões de yuans (US$ 1,55 bilhão).
A Xiaomi EV agora tem 300 funcionários, disse a empresa, e os negócios são liderados pelo fundador e CEO do grupo, Lei Jun. A empresa ainda não revelou um carro.
No início deste mês, a Xiaomi anunciou que adquiriu a empresa de direção autônoma Deepmotion por cerca de US$ 77,37 milhões para “aumentar a competitividade tecnológica” de seu negócio de veículos elétricos.
A Xiaomi, conhecida por seus smartphones e outros hardwares conectados à internet, está entrando em um espaço que já bastante movimentado na China entre empresas iniciantes como a Nio e a Xpeng, além das empresas já estabelecidas, como a Tesla e a BYD uma montadora chinesa apoiada por Warren Buffett.
Segundo a Reuters a Xiaomi estaria prestes a firmar um entendimento com a China Evergrande. Em causa estaria a venda de 65% das ações da Evergrande New Energy Vehicle (NEV) Group, com a Xiaomi a ser uma das principais interessadas na aquisição.
Entretanto, Lei Jun foi avistado em várias sedes de fabricantes automóveis na China. Entre as empresas visitadas pelo CEO da Xiaomi contam-se a BYD, Great Wall, Wuling, bem como outras empresas do setor automóvel sediadas na China. As ações da Xiaomi subiram cerca de 1,4% nas negociações da tarde em Hong Kong, superando o desempenho do índice Hang Seng mais amplo.