
A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) deve iniciar seu processo de privatização em fevereiro de 2022. A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou na última terça-feira (02) por 33 votos (dos 55 totais) o projeto de lei nº 211/2021, que autoriza o governo estadual a promover medidas de privatização na companhia.
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O processo de desestatização proposto consiste na venda das ações da companhia nos mercados primário e secundário da B3 por meio de oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês).
A Corsan será a primeira estatal de saneamento básico no Brasil a ser privatizada. Outras empresas do setor como a Sabesp (SP), Copasa (MG) e Sanepar (PR) -, apesar de possuir ações negociadas na Bolsa, o controle ainda é do Estado.
Ainda não foi divulgada a previsão de arrecadação no processo, uma vez que o valor vai depender da precificação das ações da companhia. No entanto, a expectativa é que cerca de R$ 1 bilhão seja injetado na empresa e que seja realizado por meio da emissão de novas ações.
Além disso, a previsão para a nova Corsan é que seja necessário cerca de R$ 10 bilhões, até o ano de 2033, para a universalização dos serviços nas 307 cidades atendidas. Por isso, uma expansão para além do Estado deverá ficar para um outro momento.
“Já existe um desafio grande de entrega no Estado. O foco é cumprir os compromissos com os municípios e, à medida que houver conforto para novos investimentos, vamos olhar. Mas acredito que não no curto prazo”, afirma o presidente, Roberto Barbuti, ao Valor Econômico.
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