Além da CVM, Uqbar e Ouro Preto Investimentos falam sobre a evolução do mercado de crédito no Brasil e projetam crescimento do segmento para os próximos anos
João Pedro Barroso Do Nascimento, presidente da CVM Diante da transformação digital e novas regulações a caminho, além de resultados recentes de Fiagro e CRAs, o mercado tem se voltado cada vez mais para os títulos de crédito privado e fundos estruturados. De acordo com levantamento da Uqbar, em 2023, CRI, CRA, FIDC e FII (apenas os que investem em Renda Fixa – CRI) acumularam juntos, em emissões, o montante de R$ 256,6 bilhões. As projeções para os próximos anos também são otimistas com relação à evolução do mercado. Um estudo realizado pela Ouro Preto Investimentos aponta que até 2039 cerca de 68% do crédito será financiado pelo mercado de capitais e não pelos bancos. O sócio fundador da Uqbar, Carlos Augusto Lopes, apontou durante o evento Uqbar Experience, nesta quinta-feira (4), que a evolução foi possível devido ao avanço das securitizadoras, à regulação e à transformação digital, e ressalta que nenhum outro segmento cresceu tanto a taxas anuais. “Em termos de estoque, de CRI, CRA, FIDC e FIIs, saímos de 2013, de por volta de R$ 100 bilhões e alcançamos mais de R$ 800 bilhões nesse intervalo de tempo até 2023. Se eu adicionar fundo imobiliário de tijolo, o…