O Ibovespa continuou com a forte alta registrada durante o dia inteiro e encerrou o pregão subindo quase 2% nesta segunda-feira (13), ainda se recuperando das perdas provocadas após o feriado de 7 de setembro. A carta do presidente da República, Jair Bolsonaro, pediu conciliação entre os três poderes, apesar dos ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) no dia anterior. A declaração teve ajuda do ex-presidente Michel Temer, que causou boa impressão no mercado.
Com o apaziguamento político, a expectativa é pela retomada dos trabalhos no Congresso, com avanço da agenda de reformas e de outros temas delicados, como a PEC dos precatórios.
Nos Estados Unidos, os índices ganharam pontos na parte final do pregão, mas ainda fecharam mistos, com Nasdaq em queda. O foco se voltou para o impacto de possíveis mudanças nos impostos sobre os lucros corporativos e os efeitos da inflação sobre a política monetária norte-americana. Além disso, o governo registrou déficit orçamentário de 171 bilhões de dólares em agosto, valor 15% menor que o déficit de 200 bilhões de dólares de um ano atrás
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O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou em alta de 1,85%, cotado a 116.403,34 pontos.
O dólar fechou em queda de 0,83%, cotado a R$ 5,223.
Nos EUA, as bolsas fecharam entre perdas e ganhos. O S&P 500 encerrou o dia em +0,24% (4.469,30), o Nasdaq finalizou com -0,07% (15.105,60), enquanto o Dow Jones ficou em +0,76% (34.869,63).
Confira outros destaques desta segunda:
Superávit da balança comercial na 2ª semana de setembro é de US$ 1,399 bi
A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 1,399 bilhão na segunda semana de setembro. De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 13, pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, o valor foi alcançado com exportações de US$ 5,379 bilhões e importações de US$ 3,980 bilhões.
Em setembro, a balança comercial acumula saldo superavitário em US$ 2,043 bilhões até o dia 12, com exportações em US$ 9,069 bilhões e importações de US$ 7,025 bilhões.
Déficit orçamentário dos EUA cai em agosto com recuperação de receitas
O governo dos Estados Unidos registrou déficit orçamentário de 171 bilhões de dólares em agosto, valor 15% menor que o déficit de 200 bilhões de dólares de um ano atrás, já que as receitas fiscais impulsionadas pela recuperação cresceram mais rapidamente do que os gastos com programas de alívio aos efeitos da pandemia de Covid-19, informou o Departamento do Tesouro nesta segunda-feira.
O saldo de agosto foi 2 bilhões de dólares melhor do que a previsão média de analistas consultados pela Reuters. Uma autoridade do Tesouro dos EUA disse que os números não alterariam as estimativas do departamento para o momento em que se esgotarem medidas de financiamento extraordinário para evitar o rompimento do teto da dívida, que está em 28,4 trilhões de dólares.
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