Esta resposta tem fins informativos gerais e não deve ser considerada aconselhamento financeiro. A melhor decisão depende da situação financeira e do momento de vida de cada pessoa. Investir em imóveis pode ser uma opção mais segura do que investir em aplicações, pois tem mais chances de valorização, lucratividade e rentabilidade. Confira o detalhamento e utilize esta boa base para pensar a respeito com análise de Tiago Reis!
O valor cultural da casa própria

Reis abriu a conversa com um tom bem-humorado, mencionando que existem duas respostas possíveis para a questão – a que as pessoas gostariam de ouvir e a correta. O seu compromisso, garantiu, está com a resposta correta, por mais que vá contra o conceito popular e cultural de que a casa própria é um bem essencial e insubstituível.
O imóvel visto como um produto
Começando a responder, Reis argumentou que, em muitas culturas, a casa própria é um ideal mais fortemente impresso na mentalidade das pessoas. Em outras culturas, o aluguer de uma casa é perfeitamente aceitável. O administrador de empresas reitera que um imóvel é, na verdade, um produto como qualquer outro produto – para beber água, por exemplo, não é preciso ser dono de um rio. Deste modo, o ‘consumo’ e a ‘posse’ são conceitos diferentes e não necessariamente interligados.
Análise financeira da compra da casa
Segundo Reis, a melhor estratégia é investir o dinheiro que seria gastado na compra de uma casa em ativos que prometem rentabilidade e renda. Ao alugar uma casa, o investidor ainda teria uma quantia significativa sobrando no final da transação. A título de exemplo, Reis frisa que o preço médio de um aluguel em São Paulo é apenas 4% do valor total do imóvel. Sendo assim, comprar ou não uma casa depende fortemente de vários fatores, como taxas de juro, preços imobiliários, expectativas de valorização e objectivos de investimento a longo prazo.
Renda fixa contra aumento dos aluguéis
Reis também faz menção a um estudo realizado pelo E-Investidor, que revela que entre janeiro de 2018 e novembro de 2023, os aluguéis sofreram um aumento de 51.41%. Este crescimento ficou quase ao par dos ganhos obtidos em investimentos de renda fixa. Contudo, Reis afirma que é possível encontrar fundos de investimento imobiliário com dividend yield entre 8% e 10%, mais do que o dobro de um aluguel em São Paulo.
As vantagens de manter o dinheiro líquido
Para encerrar a conversa, Reis sublinhou uma importante característica dos investimentos em ativos, sejam eles ações ou fundos imobiliários. Estes permitem ao investidor a venda a qualquer momento, deixando a decisão da compra de uma casa ao critério do investidor e adaptando-se a qualquer situação financeira futura.
Investir ou comprar a casa?
Investir em imóveis pode valer a pena em cenários de juros muito baixos e em momentos oportunos, como quando o imóvel está com preço muito descontado em regiões muito valorizadas.
Investir em imóveis oferece várias vantagens que podem impulsionar seus objetivos financeiros. Algumas vantagens são:
- Valorização patrimonial
- Renda passiva estável
- Diversificação de investimentos
- Proteção contra inflação
- Controle direto
No entanto, alguns defendem que o aluguel pode ser mais vantajoso, a depender da situação financeira e do momento de vida de cada pessoa.
Por exemplo, em fevereiro de 2023, com uma taxa Selic de 13,75% e um rendimento médio de 1% ao mês para as aplicações de renda fixa indexadas ao CDI, vale mais a pena alugar do que comprar.
Isto não constitui aconselhamento financeiro profissional. A melhor opção é contactar um consultor financeiro relativamente à sua situação específica.
















