Nesta quinta-feira (1), foi divulgado que o grupo da 123 Milhas, que inclui a MaxMilhas, é alvo da operação Mapa de Milhas, do Ministério Público de Minas Gerais, com apoio da Polícia Civil. Essa nova investigação é para verificar se existe uma prática de lavagem de dinheiro.
Com isso, serão cumpridos 17 mandados de busca e apreensão, no endereço tanto de pessoas físicas como jurídicas em Belo Horizonte. A investigação é conduzida pela 14ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor da Capital.

Entenda a Crise da empresa
A empresa está em enfrentando uma grande crise nos últimos 7 meses, passando até por pedido de recuperação judicial e muito mais. Aqui vamos repassar tudo que a 123Milhas sofreu.
Em agosto, a suspensão de pacotes de viagens de sua linha mais barata, que já tinham sido pagos pelos clientes, oferecendo somente a opção de reembolso em vouchers ou seja, cupons para uso na própria empresa. Essa ação doeu no bolso dos seus clientes e os irritou, caso parecido com o da Hurb.
Ainda em agosto, a Justiça de Minas Gerais aceitou o pedido de recuperação judicial da 123Milhas, mas ele foi suspenso provisoriamente, após o Banco do Brasil entrar com um recurso.
No mês seguinte, em setembro, a Justiça estendeu a recuperação judicial da 123Milhas a Maxmilhas e a Lance Hotéis, outras empresas do grupo econômico. Juntas, as empresas devem mais de 2,5 bilhões de reais aos seus credores.
Em outubro, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras recomendou o indiciamento de 45 pessoas, incluindo oito sócios da 123Milhas. A empresa se pronunciou e disse que não há nenhum envolvimento neste esquema de pirâmide financeira.