O Banco Central do Brasil, em comemoração aos seus 60 anos de fundação, lançou uma nova moeda de R$ 1, celebrando mais um marco no cenário numismático brasileiro. Esta moeda é a 26ª da série de moedas comemorativas circulantes desde o início do Plano Real, em 1994. Com a intriga habitual que tais lançamentos geram entre os colecionadores, a peça promete movimentar o mercado de moedas no país.
A moeda comemorativa possui uma tiragem de 23.168.000 unidades, oferecendo a oportunidade de ser encontrada nas transações diárias, além de atrair a atenção dos colecionadores. A face da moeda exibe um núcleo prateado, estrelando o selo comemorativo dos 60 anos do Banco Central, acompanhado por sua marca institucional e linhas diagonais. No anel dourado, estão as inscrições “Banco Central do Brasil” e os anos “1965–2025”. O reverso da moeda segue o padrão da segunda família do real, vigente desde 2002.
Qual é a importância das moedas comemorativas?
Moedas comemorativas não são apenas itens de colecionador; elas celebram marcos importantes, contando a história de uma nação através do seu design e simbologia. No caso específico do Brasil, essas moedas assinalam eventos significativos na trajetória do país, como a última emissão comemorando os 30 anos do Plano Real. Essas emissões mantêm viva a história e, além disso, nutrem o mercado de colecionadores.
Embora a nova moeda tenha uma alta tiragem, seu lançamento já é alvo de intensa busca entre colecionadores. No Brasil, onde as emissões são esporádicas, cada lançamento de moeda comemorativa se torna um evento. Para colecionadores, moedas como a que homenageia os 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1998, são preciosas, alcançando valores até vinte vezes o seu valor de face em boas condições de conservação.
Como outros países estimulam o colecionismo numismático?
O mercado numismático em outros países, como Estados Unidos, Canadá e vários países europeus, se beneficia de planos numismáticos regulares. Esses países frequentemente lançam séries temáticas e edições especiais, muitas vezes acompanhadas de álbuns para colecionadores, fortalecendo não apenas o entusiasmo dos colecionadores mas também a economia ligada a este hobby. Essas práticas poderiam ser adotadas pelo Brasil para estabelecer uma tradição numismática mais robusta e contínua.
Quais são os desafios e oportunidades para o colecionismo no Brasil?

O Brasil enfrenta desafios devido à irregularidade dos lançamentos de moedas comemorativas. Uma emissão mais frequente e planejada poderia não apenas fomentar o colecionismo, mas também criar novas oportunidades econômicas. Colecionadores clamam por um plano numismático regular que poderia enriquecer o mercado numismático brasileiro. Com cada lançamento custoso e raro se tornando um evento, há um mercado potencial a ser explorado que traria benefícios tanto econômicos quanto culturais.
A moeda dos 60 anos do Banco Central já é parte dessa história em construção e simboliza mais do que apenas um tributo institucional; ela é um convite à redescoberta do valor cultural e econômico que essas pequenas peças de metal podem representar.