O mercado acionário brasileiro encerrou a sessão de hoje em leve baixa, refletindo um dia de volatilidade e ajuste após ganhos recentes. O Ibovespa recuou cerca de 0,12%, aos 141.618 pontos, com giro financeiro de aproximadamente R$ 18,4 bilhões. Apesar de ter chegado a operar no campo positivo pela manhã, o índice perdeu força durante a tarde.
Nesse sentido, fatores internos e externos contribuíram para a instabilidade da Bolsa. A expectativa por cortes na taxa de juros e o desempenho das commodities trouxeram algum suporte, mas o cenário político doméstico, marcado pelo julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, limitou os ganhos e trouxe cautela aos investidores.
Quais ações mais se destacaram na B3 hoje?
Além disso, alguns papéis apresentaram movimentos significativos no pregão. No campo positivo, empresas ligadas ao setor de alimentos e distribuição lideraram os ganhos, enquanto companhias de energia e turismo estiveram entre as maiores quedas.
- Altas: PCAR3 (+7,75%), MRFG3 (+4,49%) e BRFS3 (+4,12%).
- Baixas: RAIZ4 (–4,44%), BRKM5 (–4,16%) e CVCB3 (–3,77%).
Influências macroeconômicas e políticas no pregão
Por outro lado, o câmbio também pressionou o humor do mercado. O dólar comercial avançou 0,35%, encerrando cotado a R$ 5,4363, movimento que reforçou a percepção de cautela. Enquanto isso, a expectativa em relação às próximas decisões de política monetária permanece no radar, com investidores atentos à possibilidade de um ciclo de cortes mais acelerado.
Em resumo, o pregão desta terça-feira foi marcado por contrastes: de um lado, commodities e juros ajudaram a sustentar o índice; de outro, ajustes em empresas como Raízen e Cosan e a tensão política impediram avanços mais consistentes. O fechamento reflete, portanto, um equilíbrio delicado entre otimismo e prudência no cenário doméstico.