BM&C NEWS
  • AO VIVO 🔴
  • MERCADOS
  • EMPRESAS E NEGÓCIOS
  • Análises
  • ECONOMIA
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • AO VIVO 🔴
  • MERCADOS
  • EMPRESAS E NEGÓCIOS
  • Análises
  • ECONOMIA
Sem resultado
Veja todos os resultados
BM&C NEWS
Sem resultado
Veja todos os resultados

Banco Central deve manter juros elevados por tempo prolongado

O cenário econômico brasileiro continua desafiador e, segundo Rafael Perez, economista da Suno, o Banco Central deve manter juros elevados até, pelo menos, o primeiro trimestre de 2026. A decisão decorre da persistência da inflação, especialmente a de serviços, que segue pressionada mesmo com alívio em alguns itens de alimentos e commodities. Além disso, o mercado de trabalho aquecido e a renda resiliente das famílias reforçam a inércia inflacionária.

Nesse sentido, a política monetária tende a permanecer contracionista por mais tempo para consolidar a convergência da inflação às metas. “A inflação de serviços é sustentada pelo consumo das famílias e pelo mercado de trabalho aquecido, com desemprego próximo de mínimas históricas”, afirma Perez. Por outro lado, a combinação de endividamento maior e confiança em queda pode reduzir o ritmo do consumo à frente, abrindo espaço para cortes graduais apenas quando os preços mostrarem desaceleração consistente.

Banco Central: qual o impacto da inflação no consumo?

A inflação elevada afeta diretamente o poder de compra e, consequentemente, o padrão de consumo das famílias. Embora os gastos ainda se mantenham em patamar relevante, sinais de aumento do endividamento e de piora na confiança sugerem cautela. Além disso, o encarecimento do crédito, típico de um ambiente de juros elevados, restringe decisões de consumo duráveis e posterga investimentos das empresas, o que pode arrefecer a demanda agregada ao longo dos próximos trimestres.

Por outro lado, caso a moderação do consumo se confirme, a inflação tende a perder força gradualmente. “Com a confiança mais baixa, as famílias podem reduzir gastos, contribuindo para uma desaceleração dos preços no futuro”, observa Perez. Enquanto isso, o Banco Central deve monitorar cuidadosamente a dinâmica de serviços, salários e o repasse cambial, buscando evitar novos focos de pressão inflacionária.

Leia Mais

CUSTO BRASIL É TEMA DO BM&C TALKS

“Sem reduzir o custo Brasil, a inovação não acontece”, afirma Alexis Fonteyne

15 de dezembro de 2025
Fiscal no radar do investidor

‘Fiscal fora de controle neutraliza política monetária’, alerta economista

15 de dezembro de 2025

Banco Central e política fiscal: como uma influencia a outra?

A política fiscal tem papel determinante no custo de financiamento do governo e na formação das expectativas. A atual administração precisa equilibrar programas de gasto e medidas de receita para conter a deterioração da dívida pública. Nesse sentido, um quadro fiscal crível reduz prêmios de risco, alivia a curva de juros e facilita o trabalho do Banco Central na ancoragem das expectativas de inflação.

“Se a dívida continuar a crescer sem um plano claro de contenção, isso pode levar a um aumento ainda maior nas taxas de juros”, alerta Rafael Perez. Além disso, medidas que elevem a previsibilidade e a eficiência do gasto público ajudam a reduzir incertezas e a fortalecer a coordenação entre política fiscal e monetária. Por outro lado, desequilíbrios persistentes tendem a manter a política monetária mais restritiva por mais tempo.

Banco Central e investimentos: o que os investidores devem observar?

Para investidores, o ambiente de juros elevados traz desafios e oportunidades. A diversificação de portfólio, a gestão ativa de risco e a atenção à qualidade dos emissores e dos setores tornam-se centrais. Enquanto isso, sensibilidade a juros, repasse de preços e exposição cambial devem ser avaliadas com rigor, considerando diferentes cenários de crescimento e inflação.

  • Banco Central: monitorar comunicações, ata e projeções para a inflação.
  • Fiscal: acompanhar medidas de receita e gasto e sua execução.
  • Consumo: observar confiança, inadimplência e crédito.
  • Inflação: foco em serviços, salário real e choques de oferta.
  • Mercado: avaliar prêmios de risco na renda fixa e impactos setoriais na renda variável.

Além disso, cenários de queda de juros mais à frente dependerão de evidências robustas de desinflação e de reforço da credibilidade fiscal. Por outro lado, surpresas negativas como internas ou externas, podem prolongar a necessidade de postura conservadora, preservando a estabilidade de preços como prioridade da política monetária.

Banco Central: o que esperar da política monetária até 2026?

A expectativa-base é que o Banco Central mantenha a taxa básica em patamar restritivo até que a inflação mostre desaceleração persistente, especialmente em serviços. Enquanto isso, a calibragem do ciclo dependerá do balanço de riscos: atividade, mercado de trabalho, dinâmica fiscal e choques externos. Por outro lado, um ambiente fiscal mais previsível e sinais consistentes de queda da inflação podem permitir cortes graduais, possivelmente a partir de 2026, conforme indicado por Perez.

Em síntese, o Brasil atravessa um período em que a combinação de inflação resistente e incerteza fiscal recomenda cautela. A coordenação entre políticas tem foco em previsibilidade orçamentária e no compromisso com a meta de inflação também tem condição necessária para que a economia progrida rumo a um ciclo sustentável de crescimento e juros estruturalmente menores. Até lá, investidores e consumidores devem permanecer vigilantes, priorizando qualidade, diversificação e gestão de risco.

Assista na íntegra:

Leia mais notícias e análises clicando aqui

Chegou uma mensagem dos Correios no seu celular? Pode não ser o que parece

Com mais de 1 tonelada de músculos e passado de guerra na França, o “gigante gentil” surpreende criadores por não dar coices e oferecer uma montaria tão estável que parece um sofá

A cidade mais promissora de Santa Catarina para abrir empresa com estabilidade

Restaurantes em Miami: lista reúne endereços com propostas variadas

O golpe mais perigoso das redes sociais usa o TikTok como isca

Profit Summit 2025 consolida posição como maior evento de trading da América Latina

COPYRIGHT © 2025 BM&C NEWS. TODO OS DIREITOS RESERVADOS.

Bem-vindo!

Faça login na conta

Lembrar senha

Retrieve your password

Insira os detalhes para redefinir a senha

Conectar

Adicionar nova lista de reprodução

Sem resultado
Veja todos os resultados
  • AO VIVO 🔴
  • MERCADOS
  • EMPRESAS E NEGÓCIOS
  • Análises
  • ECONOMIA

COPYRIGHT © 2025 BM&C NEWS. TODO OS DIREITOS RESERVADOS.