A BM&C News lança um manifesto institucional para defender o papel do mercado financeiro, a liberdade econômica e a preservação do ambiente de negócios no Brasil. A emissora é referência na cobertura de economia, política e mercado financeiro. “A BM&C News nasceu para oferecer informação qualificada e dar protagonismo a quem constrói o Brasil real. O nosso manifesto reflete esse compromisso: combater o crime organizado sem sufocar a liberdade econômica e o ambiente de negócios. Queremos ampliar o diálogo entre investidores, autoridades e sociedade, mostrando que um mercado forte é essencial para o crescimento do país”, afirma o CEO Luiz Messici.
O movimento surge em meio à repercussão da Operação Carbono Oculto, que revelou a utilização de fintechs, fundos de investimento e distribuidoras de combustíveis por organizações criminosas para a prática de lavagem de dinheiro em larga escala. “O crime organizado precisa ser combatido com rigor e inteligência, mas não podemos permitir que essa narrativa seja usada para criminalizar o mercado financeiro e quem investe no Brasil. Nosso papel é dar voz a quem produz, gera empregos e constrói riqueza. A BM&C News está comprometida em liderar esse debate com informação independente, análise técnica e responsabilidade editorial”, diz a COO e âncora Paula Moraes.
Qual é o objetivo do manifesto?
Sob o slogan “Combater o crime, proteger o mercado”, o manifesto tem como propósito destacar os impactos econômicos do crime organizado e, ao mesmo tempo, reafirmar a importância de um ambiente de negócios sólido, com segurança jurídica, previsibilidade e liberdade para empreender e investir.
Segundo a emissora, a iniciativa pretende ampliar o diálogo entre investidores, autoridades e a sociedade, trazendo luz às discussões sobre segurança pública e economia, mas sempre preservando os pilares de um mercado financeiro saudável.
O manifesto será amplificado por meio de uma campanha multiplataforma, incluindo chamadas institucionais na programação da TV, entrevistas exclusivas, análises de especialistas, pautas diárias no portal e conteúdos especiais nas redes sociais. A ideia é oferecer uma cobertura técnica e independente sobre os desafios de combater o crime organizado sem comprometer a liberdade econômica.
O que revelou a Operação Carbono Oculto?
Deflagrada em São Paulo e em outros sete estados, a Operação Carbono Oculto mobilizou mais de 1.400 agentes e cumpriu 350 mandados de busca e apreensão. A Justiça determinou o bloqueio de cerca de R$ 1 bilhão em bens. De acordo com as investigações, o PCC utilizou fintechs e fundos de investimento como “bancos paralelos”, movimentando aproximadamente R$ 46 bilhões entre 2020 e 2024.
As autoridades também identificaram a atuação em mais de 1.000 postos de combustíveis, espalhados por 10 estados, que movimentaram cerca de R$ 52 bilhões em fraudes envolvendo adulteração de combustíveis e sonegação fiscal. Parte dos recursos foi utilizada para aquisição de usinas de etanol, imóveis, fazendas, veículos e até um terminal portuário.
Mensagens interceptadas mostraram como integrantes do grupo criminoso antecipavam fiscalizações e retiravam postos de operação em dias de batidas policiais. Além disso, pelo menos oito foragidos foram incluídos na difusão vermelha da Interpol, entre eles nomes como “Primo” (Mohamad Hussein Mourad) e “Beto Louco” (Roberto Augusto Leme).
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