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Início Análises

“Powell abre espaço para corte de juros já em setembro”, avaliam especialistas

Por Renata Nunes
22 de agosto de 2025
Em Análises
"Powell abre espaço para corte de juros já em setembro", avaliam especialistas

Powell abre mais espaço para corte de juros em setembro. Foto: Reprodução/Federal Reserve

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O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou nesta sexta-feira (22), em seu último discurso como líder do banco central no simpósio de Jackson Hole, que a mudança no equilíbrio de riscos pode justificar ajustes na política monetária dos Estados Unidos. Ele destacou que sinais de desaceleração no crescimento do PIB e no mercado de trabalho estão alterando a forma como o Fed avalia os próximos passos.

De acordo com Powell, os riscos de queda no emprego aumentaram, mesmo com a inflação ainda acima da meta de 2%. “A situação sugere que os riscos de queda no mercado de trabalho estão aumentando”, afirmou. O presidente do Fed ressaltou que a política monetária não segue um curso pré-definido e que as decisões dependerão da interpretação dos dados pelo Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC).

Inflação e tarifas: Powell avalia os impactos?

Powell ressaltou que os efeitos das tarifas sobre os preços ao consumidor já são visíveis e devem se intensificar nos próximos meses. O índice de preços de despesas de consumo (PCE) em 12 meses subiu 2,6% em julho, enquanto o núcleo avançou 2,9%. Ainda assim, ele avaliou que esses impactos inflacionários tendem a ser temporários e não devem alterar de forma permanente a trajetória da inflação.

Por outro lado, Powell não descartou a possibilidade de uma dinâmica inflacionária mais duradoura. “É possível que a pressão ascendente sobre os preços motivada por tarifas possa estimular uma inflação persistente, mas é improvável, dados os riscos de queda no mercado de trabalho”, explicou.

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Como está o mercado de trabalho americano e como Powell analisa?

Segundo Powell, o mercado de trabalho se encontra em um “curioso tipo de equilíbrio”. A oferta de mão de obra caiu em linha com a demanda, levando a uma redução significativa no crescimento de empregos. Apesar disso, ele frisou que a desaceleração ainda não abriu uma folga expressiva, ponto que o Fed deseja evitar.

Além disso, Powell destacou o impacto da política migratória mais restritiva, que resultou em uma desaceleração abrupta na expansão da força de trabalho. Nesse contexto, ele alertou para riscos estruturais que podem limitar a oferta de trabalhadores e elevar a pressão sobre salários e preços.

Qual é o compromisso do Fed com a inflação?

Powell reafirmou que o Federal Reserve permanece comprometido com a meta de inflação de 2%. “Acreditamos que nosso comprometimento com essa meta é um fator-chave para manter as expectativas de longo prazo bem ancoradas”, disse. Ele acrescentou que não permitirá que um aumento isolado nos preços se transforme em um problema contínuo de inflação.

Nesse sentido, Powell reiterou que a credibilidade do Fed depende da capacidade de manter expectativas estáveis em torno da meta, reforçando que a calibragem da política monetária será guiada pelos dados econômicos à medida que evoluírem.

O que dizem os especialistas sobre a fala de Powell?

Após o discurso de Powell, os mercados reforçaram as apostas em um corte de juros já em setembro. Para Fabio Fares, especialista em análise macro, a fala do presidente do Fed foi claramente mais dovish, refletindo maior preocupação com a perda de dinamismo do emprego. “O Fed segue data dependent, mas a mensagem foi clara: há espaço para corte em setembro, desde que a inflação não volte a acelerar”, afirmou.

Na visão de Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, Powell sinalizou seu voto pessoal por um corte em setembro, o que pode indicar a direção do colegiado. “Ele mesmo disse que será necessário revisitar a política monetária, e isso abre espaço para que o Fed atue já na próxima reunião”, afirmou. Para Cruz, os efeitos das tarifas foram tratados como choques transitórios, reforçando que a inflação deve convergir para a meta no médio prazo.

Já William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue, avaliou que o discurso trouxe também a lembrança do risco de um cenário de stagflation. “Powell reconheceu que os riscos permanecem elevados. O Fed vê os efeitos inflacionários como temporários, mas mostrou preocupação com a desaceleração do emprego, o que justifica maior flexibilidade na política monetária”, disse. Segundo Alves, a reação imediata dos mercados, queda do dólar, alta das bolsas e recuo nos yields, confirma a leitura de que Powell adotou um tom mais pragmático e aberto a cortes.

O que esperar do Fed daqui para frente?

O discurso de Powell deixou claro que a política monetária americana seguirá condicionada a um equilíbrio delicado entre inflação e mercado de trabalho. De um lado, há o compromisso com a convergência da inflação para 2%. De outro, cresce a preocupação com a desaceleração do mercado de trabalho e do crescimento econômico.

Nesse sentido, os próximos indicadores de agosto, especialmente de inflação e emprego, serão determinantes para confirmar se o corte ocorrerá já em setembro. Enquanto isso, o simpósio de Jackson Hole reafirmou que Powell e o Fed manterão a política monetária guiada por dados, evitando compromissos pré-estabelecidos e preservando a flexibilidade diante das incertezas.

Tags: ECONOMIAEstados UnidosFixo
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