Em meio a um cenário de juros elevados, volatilidade política e incertezas fiscais, o investidor brasileiro busca cada vez mais alternativas para diversificar seu patrimônio fora do país. A pressão sobre o consumo, os riscos internos e a valorização do dólar criaram uma nova tendência: construir portfólios globais mais eficientes.
É nesse contexto que a Avenue, corretora que democratizou o acesso ao mercado internacional, vê nos ETFs Irlandeses — os famosos UCITS ETFs — um caminho para quem quer crescimento sustentável, proteção patrimonial e inteligência fiscal.
O que está por trás da tendência
Conhecidos como “ETFs Irlandeses” pela concentração de emissões na Irlanda, os UCITS ETFs são fundos listados nas bolsas europeias, criados sob um regime regulatório robusto da União Europeia. Eles oferecem uma combinação rara: vantagens tributárias, proteção sucessória e acesso a uma ampla gama de ativos globais.
Enquanto os ETFs tradicionais dos EUA sofrem 30% de retenção de imposto sobre dividendos (withholding tax), os UCITS ETFs — por conta de um acordo fiscal entre Irlanda e Estados Unidos — reduzem essa alíquota para 15%. Além disso, para investidores brasileiros, não há incidência do imposto de herança americano (Estate Tax), que pode chegar a 40%.

Mas o grande diferencial está nos ETFs de acumulação: os dividendos são reinvestidos automaticamente, permitindo que os ganhos cresçam via juros compostos e o imposto de renda seja pago apenas no momento da venda do ativo. É eficiência fiscal e crescimento no longo prazo em um único produto.
Segundo Tomás Roque, analista de Treinamento e Conteúdo na Avenue, “os ETFs de acumulação oferecem ao investidor brasileiro um benefício único: o diferimento tributário. Isso significa que o imposto só será pago quando houver a venda do ativo, permitindo que os juros compostos trabalhem de forma mais eficiente ao longo do tempo”.
Por que a Irlanda domina o jogo
A Irlanda concentra 71,8% de todos os ativos sob gestão na indústria europeia de ETFs. O motivo vai além do acordo tributário com os EUA: o país oferece estabilidade jurídica, infraestrutura financeira avançada e um ambiente regulatório favorável, o que atraiu os maiores emissores do mundo.
Luxemburgo aparece em segundo lugar, com 20,5% do mercado, mas a Irlanda é hoje o centro global dos ETFs listados na Europa. Para o investidor brasileiro, isso significa acesso a um ecossistema maduro e competitivo, com produtos que unem diversificação internacional e eficiência tributária.
Sobre o tema, Roque complementa: “os UCITS ETFs são considerados non-US situs assets, ou seja, ativos de fora dos Estados Unidos. Isso os torna isentos do imposto de herança americano, uma vantagem enorme para brasileiros que buscam proteção patrimonial de longo prazo”
Comparativo: onde os ETFs Irlandeses se destacam

Essa combinação de fatores faz dos ETFs Irlandeses uma solução ideal para quem quer blindar patrimônio, reduzir carga tributária e investir de forma mais estratégica.
Avenue, a ponte para o investidor global
Com mais de 1 milhão de clientes e crescimento de 150% nos últimos dois anos, a Avenue consolidou-se como uma das principais plataformas de investimentos internacionais para brasileiros. A corretora, regulada pelo Banco Central e pela CVM, conecta o investidor ao que há de mais sofisticado no mercado global: ETFs, ações, renda fixa internacional e oportunidades estruturadas.
A estratégia é clara: empoderar o investidor brasileiro, oferecendo produtos com eficiência tributária, exposição global e simplicidade operacional.
O próximo passo
A Avenue projeta dobrar sua base de clientes até 2026 e aumentar em 80% os ativos sob custódia. Com os ETFs Irlandeses, a corretora se posiciona na vanguarda de uma transformação silenciosa: dar ao investidor brasileiro acesso à mesma engenharia fiscal e de diversificação usada pelos grandes gestores internacionais.
Para quem busca crescimento, proteção e eficiência, a mensagem é clara: o futuro dos investimentos globais passa pela Avenue.