Com a crescente popularidade das plataformas de e-commerce, como Amazon e Mercado Livre, os golpistas estão encontrando novas maneiras de enganar consumidores desavisados. Recentemente, surgiu um golpe sofisticado que explora a credibilidade do WhatsApp verificado para simular contatos legítimos das transportadoras. Essa tática busca convencer compradores a pagarem taxas inexistentes, resultando em prejuízos financeiros e comprometimento dos dados pessoais dos consumidores.
Normalmente, os golpistas contatam os compradores de e-commerce após a compra, utilizando perfis de WhatsApp que aparentam ser de transportadoras conhecidas. As mensagens incluem informações reais, como nome, endereço e número do pedido, aumentando a sensação de legitimidade. Alegando a necessidade do pagamento de uma taxa alfandegária para libertação dos itens adquiridos, os fraudadores solicitam transferências via Pix. Este golpe explora a confiança dos consumidores em serviços verificados, tornando difícil a identificação do artifício criminoso.
Como os golpistas operam no WhatsApp verificado?
Os criminosos aproveitam a dificuldade dos compradores em distinguir entre comunicação legítima e fraudulenta. O uso de contas verificadas do WhatsApp serve para dar um ar de autenticidade à abordagem, confundindo as vítimas que desconhecem os procedimentos das transportadoras. Isso se torna particularmente problemático quando os dados utilizados coincidem com os reais, sugerindo um possível vazamento de informações. Contudo, tanto as transportadoras quanto as plataformas de e-commerce têm afirmado que não houve comprometimento de seus sistemas.
Como proteger-se de golpes envolvendo taxas alfandegárias?
- Verificação das fontes: É essencial confirmar sempre diretamente com as plataformas e as transportadoras utilizando seus canais oficiais.
- Suspeitar de cobranças via Pix: As transportadoras e empresas conhecidas geralmente utilizam métodos tradicionais de cobrança, como boletos bancários, e não pedem transferências imediatas para liberar mercadorias.
- Evitar clicar em links suspeitos: Mesmo quando a mensagem parece legítima, é prudente evitar clicar em links enviados por contato não confirmado.
- Manter a segurança dos dados pessoais: Minimizar a exposição de informações pessoais, tanto online quanto offline.
Vazamento de dados: suspeitas e declarações

Surgem suspeitas de vazamentos de dados que facilitariam a atuação dos golpistas. Essas informações, que incluem detalhes pessoais dos consumidores e especificações sobre os pedidos, são fundamentais para o sucesso dos golpes. No entanto, empresas envolvidas, como transportadoras e plataformas de e-commerce, sustentam que suas bases de dados permanecem seguras, não reconhecendo qualquer tipo de falha na segurança. Este cenário destaca a complexidade em garantir a proteção total contra vazamentos de dados em um mundo interligado digitalmente.
Qual o papel dos consumidores frente a fraudes digitais?
A responsabilidade pela segurança em compras online não recai apenas sobre as plataformas e transportadoras. Consumidores têm um papel fundamental ao adotar práticas seguras na internet. Isso inclui educar-se sobre possíveis fraudes e manter-se atualizado quanto às estratégias utilizadas por golpistas. Em última análise, um nível elevado de cautela e a busca constante por informações confiáveis são essenciais para navegar com segurança no mundo digital.
Assim, numa era onde o digital se mistura com o cotidiano, a prudência torna-se uma aliada indispensável frente às audaciosas tentativas de golpe que buscam explorar a boa-fé dos consumidores. Fortalecer a conscientização e adotar um comportamento proativo são passos importantes para garantir uma experiência de compra segura na rede.