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Início Análises

Trump adia tarifas de 50% ao Brasil: lista de isenções “alivia” mercado

Por Renata Nunes
30 de julho de 2025
Em Análises, Destaques, Economia, Especial, Internacional, Mercados, Mundo, Política Internacional
Donald Trump - Créditos: depositphotos.com / gints.ivuskans

Donald Trump - Créditos: depositphotos.com / gints.ivuskans

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Na ordem assinada por Donald Trump, está previsto um adiamento das tarifas adicionais de 40% sobre produtos brasileiros, elevando o total das tarifas para 50%, como resposta a supostas violações de direitos humanos e liberdade de expressão no Brasil. Embora a medida tenha um tom agressivo, especialistas apontam que o texto inclui exceções estratégicas que visam preservar interesses econômicos entre os dois países.

A lista de produtos isentos das novas tarifas inclui itens centrais na pauta exportadora brasileira, como petróleo bruto, fertilizantes, suco de laranja congelado, minério de ferro e componentes da aviação. Para analistas, isso revela que, mesmo diante de um gesto político duro, houve um cálculo cuidadoso por parte do governo americano para evitar o rompimento das cadeias produtivas compartilhadas.

Quais setores foram poupados pelas tarifas?

A ordem executiva traz um anexo com exceções significativas, que protegem setores considerados estratégicos para os dois países. Foram poupados:

  • Petróleo bruto e gás natural liquefeito
  • Minério de ferro
  • Fertilizantes NPK
  • Polpa química de madeira
  • Suco de laranja congelado
  • Produtos siderúrgicos específicos
  • Equipamentos e peças da aviação civil

Esses produtos correspondem a uma parcela relevante das exportações brasileiras aos Estados Unidos. O setor de aviação, por exemplo, tem forte integração entre fabricantes dos dois países e foi praticamente blindado. Já a siderurgia, que enfrenta restrições via Seção 232, teve parte de sua produção excluída da nova tarifa.

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“A lista de exceções foi um alívio, e um recado”

Para o estrategista-chefe da RB Investimentos, Gustavo Cruz, a inclusão dessas exceções foi interpretada como uma surpresa positiva no mercado. “Acho que frustrou um pouco aquela parte do mercado que estava aguardando algum tipo de exceção para itens que não são produzidos nos Estados Unidos ou para algumas empresas que já investem nos Estados Unidos. A sensação é que realmente se confirmou, tirou a expectativa de alguma conversa e a gente vai ter agora alguns setores muito penalizados”, avalia. Mas o especialista pontua que “está claro pra o mercado que o Trump sempre volta atrás e não afeta principalmente as contrapartidas nos Estados Unidos” conclui.

Já Fabio Fares pondera que o fato de itens estratégicos terem sido poupados evita um cenário ainda mais dramático. “A lista de exceções mostra que os EUA quiseram mandar um recado duro, mas sem romper com a lógica econômica que sustenta cadeias produtivas dos dois lados. Há impacto, mas há margem para adaptação”, conclui.

Fares destaca o equilíbrio estratégico da decisão. “Os EUA preservaram setores que interessam a eles próprios. A Casa Branca quis sinalizar força, mas sem afetar a lógica produtiva das cadeias globais onde o Brasil é peça-chave”, explica.

O que está por trás da decisão das tarifas americanas?

O governo americano justificou a medida com base na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA), apontando violações institucionais no Brasil. O texto menciona diretamente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, acusando-o de abusar do poder para perseguir opositores políticos, interferir na atuação de empresas americanas e ameaçar a liberdade de expressão.

A medida também está alinhada à política “América Primeiro”, de Donald Trump, que visa proteger interesses nacionais mesmo em cenários de tensão diplomática. Nesse contexto, a manutenção das exceções revela que o conflito tem alvos específicos e não representa, até o momento, uma ruptura generalizada nas relações bilaterais.

Impactos e oportunidades para o Brasil

Apesar do choque inicial, a preservação de setores estratégicos oferece um certo fôlego ao Brasil. As exportações continuam viáveis em áreas críticas, e o país ainda tem espaço para dialogar e ajustar sua pauta externa. Ao mesmo tempo, o episódio serve como alerta para o risco de interferências institucionais afetarem diretamente as relações comerciais internacionais.

Para os investidores, a lição é clara: ativos com valor estratégico real tendem a resistir mesmo em ambientes de turbulência política. “O capital respeita fluxo, contrato e utilidade, não narrativa. Quem olha só o título da notícia entra em pânico. Quem lê o corpo da ordem executiva entende o xadrez e ajusta o portfólio com calma”, resume Fares.

O comércio entre Brasil e EUA, portanto, não foi desmontado, foi reconfigurado. E com mais seletividade. Para quem investe com visão global, esse é o momento de atenção às entrelinhas. As oportunidades, como mostram os analistas, estão justamente nas frestas deixadas pelas exceções.

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Tags: publieditorial
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