Uma movimentação estratégica entre duas das mais renomadas gestoras de ativos do Brasil promete alterar significativamente o cenário do mercado financeiro. A Vinci Compass está em processo avançado para estabelecer uma joint venture com a Verde Asset Management, liderada por Luis Stuhlberger. A operação, que prevê uma nova estrutura societária, dará o controle da Verde à Vinci, marcando um dos acordos mais emblemáticos do setor nos últimos anos.
De acordo com informações do Brazil Journal, confirmadas pela assessoria da Verde, a transação inclui a troca de participações societárias: os sócios da Verde receberão ações da Vinci. Importantes players, como o próprio Stuhlberger e a Lumina Capital Management (que detém 25% da Verde), já aprovaram a proposta, embora a assinatura formal ainda esteja pendente. A expectativa do mercado é alta.
O que significa essa Joint Venture para o mercado financeiro?
A união entre a Vinci Compass, que possui US$ 53 bilhões em ativos sob gestão, e a Verde Asset, reconhecida por seu histórico de performance nos fundos multimercado, sinaliza uma movimentação estratégica diante dos novos desafios econômicos. Nesse sentido, a Vinci busca não apenas expandir sua presença no mercado, mas também absorver a expertise consolidada da equipe da Verde.
Mesmo com a nova estrutura de controle, o acordo prevê a manutenção da autonomia da equipe da Verde por, pelo menos, cinco anos. Durante esse período, Stuhlberger continuará à frente da gestão dos fundos, garantindo uma transição gradual e respeitosa com a identidade da gestora. Essa cláusula mostra o valor estratégico atribuído ao legado e à liderança de Stuhlberger.
Por que a Verde Asset busca essa parceria?
Os últimos anos não foram fáceis para a Verde Asset. Em 2024, o fundo Verde teve uma perda de R$ 263,6 milhões, reflexo direto do momento