Os primeiros dias da semana trazem mudanças importantes no clima de algumas regiões do Brasil. Informações da MetSul Meteorologia indicam que há previsão de chuva em diversos estados, além da chegada de uma nova massa de ar frio, que deve modificar as temperaturas, principalmente no Sul do país. Enquanto isso, áreas do Norte e Nordeste também estão sob alertas meteorológicos devido à possibilidade de chuvas intensas, conforme relatórios do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A instabilidade climática prevista para os próximos dias poderá ser sentida de formas diferentes nas regiões brasileiras. No Sul, a presença de calor nos primeiros dias abrirá espaço para a entrada de uma frente fria a partir de quinta-feira, promovendo queda nos termômetros. Já em partes do Sudeste, como em São Paulo, espera-se que as temperaturas continuem acima da média para esta época do ano, excetuando-se locais mais ao sul do estado.
Quais regiões do Brasil estão em alerta para chuva esta semana?
O Inmet emitiu três alertas amarelos de chuva válidos até a manhã de segunda-feira, abrangendo diversas áreas. No Nordeste, o aviso contempla a costa da Bahia e regiões próximas, como a Metropolitana de Salvador e o Médio Sul Baiano. Outras áreas de atenção estão no litoral de Alagoas e Pernambuco, incluindo capitais como Maceió e Recife. No Norte, o alerta cobre cidades do Amazonas, Pará e os estados inteiros de Roraima e Amapá, apontando a possibilidade de precipitações entre 20 e 50 mm em 24 horas.
Esses alertas indicam que pode haver risco baixo de ocorrências como pequenos alagamentos e deslizamentos, principalmente em cidades com áreas vulneráveis. Além disso, a previsão inclui ventos fortes, com velocidade podendo chegar a 60 km/h. Os moradores dessas regiões devem acompanhar as atualizações dos órgãos oficiais e evitar deslocamentos em áreas de risco durante períodos de chuva intensa.
Massa de ar frio e impacto nas temperaturas: o que esperar?
Com a aproximação de uma nova frente fria, o Sul do Brasil será o principal cenário de mudanças no clima. Segundo especialistas, a intensidade do ar frio prevista para esta semana é menor do que a registrada durante as duas ondas de frio de junho. Portanto, não se esperam temperaturas tão baixas como as vistas no início do inverno de 2025. Mesmo assim, após os dias iniciais de calor, cidades como Curitiba e Porto Alegre devem registrar temperaturas amenas, especialmente à noite e nas primeiras horas do dia.
Já outras regiões, como o Sudeste — à exceção do extremo sul de São Paulo —, têm previsão de temperaturas elevadas, sem quedas significativas em comparação ao padrão esperado para julho. Nas capitais do Centro-Oeste, Norte e Nordeste, a variação térmica acompanha a presença ou ausência de chuva, com mínimas e máximas mantidas próximas dos valores habituais para este período.
Como ficam as temperaturas nas capitais brasileiras em julho de 2025?

Segundo as tabelas divulgadas, as temperaturas mínimas e máximas nas capitais refletem o contraste climático típico do Brasil nesta época do ano. No Sul, cidades como Porto Alegre e Curitiba podem registrar mínimas entre 8°C e 12°C. Já no Norte e no Centro-Oeste, os termômetros alcançam até 34°C durante a tarde, como visto em Porto Velho, Palmas e Cuiabá.
- Capitais mais frias: Curitiba pode atingir 8°C de mínima, enquanto Florianópolis e Porto Alegre devem ter máximas abaixo dos 23°C.
- Capitais mais quentes: Palmas, Porto Velho e Cuiabá destacam-se com máximas de até 34°C.
- Relevância das chuvas: No litoral leste do Nordeste, as chuvas influenciam a sensação térmica, mantendo os termômetros em patamares confortáveis, entre 22°C e 32°C nas capitais Porto Alegre, Belém e Salvador.
A diversidade climática do Brasil é evidente, especialmente em momentos de transição entre diferentes massas de ar. O monitoramento meteorológico permite acompanhar essas mudanças e adotar medidas preventivas para minimizar riscos, sobretudo em áreas historicamente suscetíveis a enchentes ou quedas bruscas de temperatura. A orientação é seguir as recomendações das autoridades e, em caso de alerta, priorizar a segurança em regiões com histórico de vulnerabilidade.