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Início Opinião

Falta combinar com os russos – ou melhor, com os empresários

Por Aluizio Falcão Filho
7 de julho de 2025
Em Opinião
Brasília (DF), 01/07/2025 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participam do lançamento do Plano Safra 2025/26, no Palácio do Planalto. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Brasília (DF), 01/07/2025 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participam do lançamento do Plano Safra 2025/26, no Palácio do Planalto. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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A esquerda é conhecida mundialmente por duas características. Uma delas é o desconhecimento total ou parcial das regras que regem a economia das nações. Por conta disso, os ideólogos socialistas acham que é possível tornar o Estado como a solução dos desequilíbrios sociais que assolam a humanidade.

Para fazer da estrutura estatal uma fonte contínua de equalização social, é preciso de dinheiro. Isso pode ser feito de duas maneiras. Uma delas é a ditadura, como vimos na antiga União Soviética e nos satélites que formavam a Cortina de Ferro na Europa oriental do pós-guerra até o final dos anos 1980 — só que essa solução tem prazo de validade, como se viu com a queda do muro de Berlim. Mas, quando um país é democrático, a solução é aumentar continuamente os impostos, direcionando uma carga fiscal cada vez maior para empresas e pessoas físicas de alta renda.

E aqui é que entra a segunda característica: os governantes de esquerda acham que não haverá reação contra eventuais medidas que elevam tributos ou que cerceiam a iniciativa privada. Na prática, falta combinar suas ideias com os russos – ou melhor, com os empresários.

O que os esquerdistas de plantão precisam entender é que os empresários vão sempre defender suas margens de lucro. E não fazem isso porque são pessoas mesquinhas, materialistas e desprezíveis. Esses empreendedores estão simplesmente tentando proteger os seus negócios.

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Há, evidentemente, companhias que possuem enormes margens de lucros. Mas a maioria não vive dessa forma. São negócios que têm um percentual pequeno de lucratividade e precisam se defender de iniciativas que reduzam seus ganhos. Além disso, qualquer empresário sabe que uma empresa só pode crescer se investir. De onde virão esses investimentos? Da acumulação de lucros, combinada com empréstimos (que precisarão ser pagos).

Por isso, muitos aumentos de impostos são compensados pela majoração de preços, para que as empresas continuem em seu círculo de crescimento. Mas, em determinados mercados, não há como repassar o aumento de custos decorrente dos tributos mais altos. Nestes casos, muitos negócios correm o risco de fechar as portas – ou partir para a sonegação. Nenhum dos caminhos é bom para a economia.

Muitos representantes da esquerda desconhecem esses preceitos econômicos e querem forçar os empresários a abrirem o cofre para engordar o Estado. Eles provavelmente acham que vivem na época da Revolução Industrial, no capitalismo selvagem, quando as teorias marxistas foram criadas. Ao contrário das teses de Marx, porém, o capitalismo evoluiu do Século 19 para cá. E a esquerda, se quiser sobreviver aos novos tempos, terá de pensar de forma pragmática e compreender como funciona a economia.

Por enquanto, eles não querem saber disso. O deputado Guilherme Boulos, por exemplo, publicou o seguinte em suas redes sociais: “O país está parado porque o Centrão e a extrema-direita preferem defender o privilégio de poucos bilionários do que garantir dignidade para milhões de brasileiros. Não aceitaremos que isso continue. Vamos cobrar na justiça, nas redes e nas ruas!”.

Para Boulos, tudo parece ser resumido à ganância de uma meia dúzia de ricaços. A questão, no entanto, é mais complexa. Nenhuma solução para o Brasil vai funcionar sem o pleno engajamento de quem gera a riqueza no país.

O jornalista Lauro Jardim, de “O Globo”, deu um exemplo, em sua coluna, de como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está afastado dos empresários. Na agenda do Palácio do Planalto, em 2025, não consta nenhuma reunião com empresários. “Reuniões privadas com altos executivos foram duas: uma em janeiro com Gustavo Pimenta, presidente da Vale; e outra em março, em Tóquio, com Francisco Gomes Neto, CEO da Embraer”, escreveu. O detalhe, neste caso, é que ambas as companhias são ex-estatais nas quais o governo tem “golden shares” – ou seja, podem interferir de alguma forma em suas gestões.

O editorial de ontem da “Folha de S. Paulo” analisou este cenário: “Acossado pela impopularidade e pela dificuldade de governar, expressa na crise do IOF, o cacique petista [Lula] recorreu ao usual “nós contra eles”, desta vez propagando que a culpa pelos problemas do país é de um conluio entre parlamentares à direita e super-ricos avessos a impostos”.

Enquanto optar pelo enfrentamento contra o empresariado, o governo não vai chegar a lugar nenhum. Especialmente em um país no qual a esquerda é minoria no Congresso. É necessário, antes de mais nada, entender como a economia funciona e dar condições para que o PIB possa crescer a taxas maiores e sustentáveis. Em vez de encontrar uma solução viável para o dilema brasileiro, o governo tem apenas uma ideia fixa: arrecadar mais, sem cortar despesas em sua estrutura. O Brasil já arrecada mais de R$ 4 trilhões anuais. Se essa dinheirama não é suficiente para manter a máquina estatal, alguma coisa está errada neste país.

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