O início de junho de 2025 marca uma mudança significativa para os trabalhadores do estado de São Paulo. A partir desta terça-feira, entra em vigor o novo salário mínimo paulista, estabelecido em R$ 1.804. Esse valor representa um avanço importante para a remuneração dos profissionais que atuam sob o regime estadual, superando o piso nacional vigente.
O reajuste do salário mínimo em São Paulo foi aprovado após debates e votações na Assembleia Legislativa do Estado, com sessões extraordinárias realizadas em maio. O novo valor foi sancionado pelo governo estadual em junho, consolidando o aumento que já vinha sendo discutido ao longo do primeiro semestre do ano.
Qual a diferença entre o salário mínimo paulista e o nacional?
O salário mínimo paulista de 2025 apresenta uma diferença expressiva em relação ao piso nacional. Enquanto o valor nacional está fixado em R$ 1.518, o novo mínimo estadual é 18,8% superior. Essa diferença reflete a política do estado de São Paulo de buscar uma remuneração mais adequada ao custo de vida local, que costuma ser mais elevado em comparação a outras regiões do país.
Além disso, o piso estadual serve como referência para diversas categorias profissionais, especialmente aquelas que não possuem acordos coletivos próprios. O aumento impacta diretamente trabalhadores do comércio, serviços, agricultura e outros setores que dependem do salário mínimo para balizar suas remunerações.
Como foi definido o novo salário mínimo paulista?
A definição do novo salário mínimo paulista envolveu um processo legislativo que contou com a participação de deputados estaduais e representantes do governo. O projeto de lei foi debatido em duas sessões extraordinárias na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), realizadas em 13 de maio de 2025. Após aprovação, o texto seguiu para sanção do governador, que oficializou o reajuste em junho.
O objetivo principal da atualização é garantir que o poder de compra dos trabalhadores acompanhe a inflação e as necessidades básicas da população. O reajuste também busca reduzir desigualdades regionais e proporcionar melhores condições de vida para quem depende do piso estadual.

Quais setores são impactados pelo novo piso regional?
O novo salário mínimo paulista afeta diretamente profissionais que não possuem convenções coletivas ou acordos específicos que estabeleçam salários superiores ao piso estadual. Entre os setores mais impactados estão:
- Comércio varejista e atacadista
- Serviços gerais
- Trabalhadores rurais
- Empregados domésticos
- Setores de limpeza e manutenção
Além desses, outras categorias que utilizam o salário mínimo regional como referência também serão beneficiadas. O reajuste pode influenciar negociações salariais futuras e servir de parâmetro para outros estados que avaliam mudanças em seus pisos regionais.
O que muda para os trabalhadores a partir de agora?
Com a entrada em vigor do novo salário mínimo paulista, trabalhadores que recebiam valores inferiores ao novo piso terão seus salários ajustados automaticamente. Empresas e empregadores devem atualizar suas folhas de pagamento para garantir o cumprimento da legislação estadual. O descumprimento pode resultar em penalidades previstas na legislação trabalhista.
O aumento também pode gerar impactos indiretos, como o reajuste de benefícios atrelados ao salário mínimo, entre eles vale-transporte, auxílio-alimentação e outros adicionais. Para os trabalhadores, o novo valor representa uma maior capacidade de consumo e melhores condições para enfrentar o custo de vida no estado de São Paulo.
O reajuste do salário mínimo paulista em 2025 reforça a importância de políticas regionais que considerem as especificidades econômicas e sociais de cada localidade. O acompanhamento dessas mudanças é fundamental para trabalhadores, empregadores e sindicatos, que devem se manter atentos às atualizações legais e seus efeitos no mercado de trabalho.