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Início Análises

Brasil consumidor vs exportador de petróleo: o que pesa mais com a escalada do conflito

Por Renata Nunes
23 de junho de 2025
Em Análises
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A escalada das tensões no Oriente Médio, com a entrada dos Estados Unidos em um confronto direto com o Irã, reacendeu um debate importante para o Brasil: o que pesa mais para o país neste cenário de crise, o papel de exportador de petróleo ou a condição de grande consumidor de derivados?

Para Pedro Rodrigues, diretor do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), apesar dos benefícios imediatos com o aumento na arrecadação de royalties e participações especiais, o Brasil pode sofrer mais como consumidor. “É verdade que o Brasil é um grande exportador, mas também importa derivados e tem a economia muito exposta à volatilidade de preços de energia. A inflação é sensível ao combustível, e isso pressiona politicamente”, explica.

A análise é reforçada pela lógica da política de preços da Petrobras, que mesmo afastada da paridade internacional, não pode se descolar indefinidamente do mercado global sem acumular prejuízos. “Mesmo que a Petrobras segure os repasses, a conta chega.”, diz Rodrigues.

Petróleo caro: arrecadação maior, mas inflação no encalço

A alta do petróleo pode impulsionar a arrecadação com royalties, ajudando no curto prazo a aliviar o déficit fiscal. Contudo, o efeito inflacionário não pode ser desprezado. “É um dilema clássico”, diz Pedro Rodrigues. “O petróleo caro melhora a arrecadação, mas a alta do diesel e da gasolina pesa no bolso do consumidor e no custo do transporte. É politicamente tóxico.”

Essa dualidade é visível na própria Petrobras. Como produtora, a estatal se beneficia de um barril mais alto no mercado internacional. Já como fornecedora de combustíveis no mercado interno, enfrenta pressão para conter preços. “Isso pode até travar investimentos se o preço interno ficar artificialmente baixo por muito tempo”, pondera Rodrigues.

Fechamento do Estreito de Ormuz pressiona o petróleo, mas o risco é real ou somente retórica?

O Estreito de Ormuz é rota estratégica para cerca de 20% de todo o petróleo negociado globalmente. Um eventual bloqueio total ou parcial, teria impacto direto no preço do barril e no abastecimento global. Mas Pedro Rodrigues analisa a possibilidade: “Não é como fechar uma porta, há uma série de dificuldades técnicas e diplomáticas. O Irã também depende da rota para escoar sua produção, e países como China e Índia, aliados estratégicos do Irã, seriam diretamente prejudicados.”

Ainda assim, o simples risco de interrupção no estreito já gera uma corrida por proteção no mercado, com efeitos nos prêmios de seguro, fretes marítimos e volatilidade nas bolsas de commodities. E, no Brasil, a tendência é que essa pressão se espalhe em cadeia por diversos setores.

Empresas e investidores atentos ao preço do petróleo

Enquanto empresas como Petrobras, Prio e 3R Petroleum se beneficiam da alta do petróleo no mercado internacional, setores como transporte, indústria e agronegócio ficam mais vulneráveis ao aumento de custos. A depender da duração e intensidade do conflito, o governo brasileiro pode ser forçado a intervir, seja por meio de subsídios, ajustes fiscais ou medidas regulatórias.

Pedro Rodrigues chama atenção ainda para um ponto pouco discutido: o gás natural. “O Qatar exporta todo o seu gás pelo Estreito de Ormuz. Se houver bloqueio, a Ásia será impactada diretamente, e isso pode afetar inclusive o mercado global de GNL, pressionando ainda mais a matriz energética”, alerta.

O peso político da bomba-relógio do petróleo

No fim das contas, o Brasil se vê dividido entre o alívio momentâneo na arrecadação e o risco político de ver os combustíveis subirem. “Há uma frase na indústria de shale americana que resume bem o dilema: petróleo abaixo de US$ 60 é ruim para as empresas; acima de US$ 100 é ruim para o mundo. O ponto de equilíbrio estaria entre US$ 70 e US$ 75”, diz Rodrigues.

E para o Brasil, esse equilíbrio é ainda mais frágil: a balança entre exportador e consumidor de petróleo é sensível ao humor do mercado e à pressão das ruas. A depender da intensidade do conflito, o que pesa mais pode não ser a arrecadação — mas sim a capacidade de manter a estabilidade econômica e política num cenário de combustíveis voláteis.

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