Manter os pneus em bom estado é um dos principais fatores para garantir a segurança e o desempenho de carros e motos. A atenção aos cuidados básicos com os pneus contribui para evitar acidentes, reduzir gastos com combustível e aumentar a durabilidade dos componentes. Por isso, compreender as práticas recomendadas de manutenção é fundamental para qualquer condutor.
Além de influenciar diretamente na dirigibilidade, os pneus em condições adequadas proporcionam maior estabilidade, aderência e conforto ao rodar. O acompanhamento periódico do estado dos pneus, aliado à calibragem correta, é uma medida simples que pode evitar problemas mais graves e onerosos no futuro.
Por que a calibragem correta dos pneus é tão importante?
A pressão adequada dos pneus é um dos pontos mais relevantes na manutenção preventiva de veículos. A calibragem deve ser realizada de acordo com as recomendações do fabricante, que podem ser encontradas no manual do proprietário ou em etiquetas fixadas no próprio veículo. Pneus calibrados corretamente oferecem melhor contato com o solo, resultando em menor desgaste, consumo eficiente de combustível e maior segurança em curvas e frenagens.
É aconselhável realizar a verificação da pressão semanalmente para motos e, no caso de carros, a cada semana ou, no máximo, a cada quinze dias. A medição deve ser feita sempre com os pneus frios, pois o calor gerado durante o uso pode alterar a leitura da pressão. Manter a calibragem em dia evita problemas como aquecimento excessivo, desgaste irregular e até mesmo o risco de estouro do pneu.

Como identificar sinais de desgaste nos pneus?
Observar o estado visual dos pneus é uma prática que pode ser feita por qualquer motorista ou motociclista. Um dos principais indicadores de desgaste é o TWI (Tread Wear Indicator), que consiste em pequenas elevações localizadas nos sulcos do pneu. Quando o nível da borracha atinge essas marcas, significa que o limite mínimo de segurança foi alcançado e a substituição é necessária.
Além do TWI, outros sinais visuais devem ser monitorados, como cortes, rachaduras, bolhas e deformações. Desgaste irregular, seja nas laterais ou no centro do pneu, pode indicar problemas de alinhamento, balanceamento ou calibragem inadequada. Em motos, a atenção deve ser redobrada, pois a área de contato com o solo é menor, tornando qualquer alteração mais perceptível na pilotagem.
Quando é o momento certo para trocar os pneus?
A substituição dos pneus deve ser feita não apenas quando o desgaste atinge o limite legal, mas também em situações de danos estruturais ou envelhecimento da borracha. O código DOT, presente na lateral do pneu, informa a data de fabricação. Pneus com mais de cinco anos, mesmo que pouco rodados, podem perder suas propriedades originais e comprometer a segurança.
- Desgaste atingindo o TWI: indica que a profundidade dos sulcos está abaixo de 1,6 mm.
- Presença de bolhas, cortes ou rachaduras: comprometem a estrutura e exigem troca imediata.
- Desgaste irregular persistente: pode ser sinal de problemas mecânicos não resolvidos.
- Pneus com mais de cinco anos: devem ser substituídos mesmo sem sinais visíveis de desgaste.
Rodar com pneus fora das condições ideais aumenta o risco de acidentes, reduz a eficiência da frenagem e pode resultar em infrações de trânsito.
Quais práticas ajudam a prolongar a vida útil dos pneus?
Algumas medidas simples podem contribuir para que os pneus durem mais e mantenham o desempenho esperado. Entre as principais recomendações estão:
- Realizar o rodízio dos pneus a cada 10.000 km, promovendo desgaste uniforme.
- Fazer alinhamento e balanceamento periodicamente, evitando vibrações e desgaste prematuro.
- Verificar e calibrar o estepe regularmente, mantendo-o pronto para uso.
- Evitar sobrecarga e excesso de velocidade, que podem causar danos estruturais.
- Limpar os pneus com água e sabão neutro, especialmente em motos, para preservar a borracha.
Adotar essas práticas contribui para a segurança, economia e preservação do veículo, tornando a rotina de manutenção mais eficiente e tranquila.