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Início Opinião

Elliot Mintz, o amigo de Lennon e Yoko que soube fazer acontecer

Por Aluizio Falcão Filho
02/05/2025
Em Opinião
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Nesta semana, li o livro “John, Yoko e eu”, do radialista americano Elliot Mintz. Meus amigos sabem de meu fanatismo pelos Beatles, com ênfase e John Lennon e Paul McCartney. É por essa razão que leio todas as publicações que saem sobre os Fab Four – ou sobre a maior dupla de compositores da história. De uns tempos para cá, no entanto, não havia topado com muitas novidades sobre o tema e tudo o que lia me parecia ser requentado de outros textos.

Não é o caso do livro de Mintz (na imagem, com Lennon e Yoko Ono). Em 1971, ele entrevistou Yoko por telefone para seu programa de rádio e teve a grande presença de espírito de dar palco a ela, sem perguntar nada sobre John. Por conta disso, a sra. Lennon passou a telefonar regularmente ao radialista e seu marido começou a participar dessas conversas, muitas vezes ligando sozinho para Mintz.

Com o tempo, ele ficou amicíssimo do casal e, com a morte de Lennon, foi declarado por Yoko como inventariante oficial de todos os bens materiais do ex-beatle. Ele cita, por exemplo, que John tinha 27 óculos de grau e ainda guardava a roupa usada na capa do disco “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” e o terninho que vestiu no primeiro show do programa do apresentador americano Ed Sullivan. São histórias imperdíveis, que contam a intimidade do casal e mostram como cada um deles pensava e se comportava.

Mas o que me chamou a atenção mesmo é uma história do próprio autor, que mostra a importância da iniciativa e do senso de oportunidade.  No dia 22 de novembro de 1963, o presidente John Kennedy foi assassinado em Dallas, criando uma das maiores comoções que se tem notícia nos Estados Unidos. Ele estudava na Los Angeles City College e todos os alunos foram instruídos a irem para casa. A turma de sua classe, porém, resolveu ficar e acompanhar a cobertura do assassinato por uma TV da faculdade (a transmissão de Walter Cronkite que se transformou em um dos momentos mais importantes do jornalismo moderno).

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Após algumas horas, as primeiras fotos do atirador, Lee Harvey Oswald, começaram a aparecer na tela. Um de seus colegas o reconheceu e disse que havia servido com ele na Marinha. Mintz, então, o levou para outra sala e gravou uma entrevista sobre aquele que era o homem mais famoso dos EUA no momento. Pegou a fita, foi para casa e telefonou para a maior estação de rádio da cidade:

– Alô? Meu nome é Elliot, sou estudante da Los Angeles City College e acabei de entrevistar um homem que serviu nos Fuzileiros Navais com Lee Harvey Oswald. Estariam interessados na fita?

Em minutos, um motoboy pegou o tape e a entrevista foi ao ar. Órgãos de imprensa de todo o mundo passaram a telefonar para Mintz, que teve até uma entrevista veiculada no telejornal CBS Evening News. Com isso, ele ganhou notoriedade no meio radiofônico e obteve sua chance de entrevistar celebridades na estação KPFK.

Rapidamente, ele percebeu que teria de ser ousado para ganhar destaque na profissão. Uma vez, comprou um livro que tinha o endereço da atriz Jayne Mansfield. Escreveu uma carta pedindo uma entrevista e, alguns dias depois, ela mesma ligou para confirmar a conversa. Em outra ocasião, topou com o ator Sal Mineo em um bar e pediu uma entrevista ali mesmo. Também obteve sucesso.

O comportamento do radialista Mintz vale para qualquer profissão – engenheiro, economista, biólogo ou advogado. Nossos sentidos precisam estar aguçados o tempo todo para saber qual é a hora em que uma oportunidade aparece. Nesse momento, não podemos ser tímidos.

Jà tive alguns momentos do gênero e nunca me arrependi. É como diz o cantor e compositor Geraldo Vandré, em uma música que motivava as esquerdas no passado e hoje é entoada por manifestantes de direita: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. É isso. Saiba fazer a sua hora, como fez Elliot Mintz. Aconteça.

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